Após quatro dias de espera, finalmente o presidente em exercício do Paraná, Aurival Correia, voltou a tocar na crise paranista. Seis perguntas enviadas a ele na sexta-feira pela Gazeta do Povo, por e-mail, foram respondidas ontem. Desde que ficou deflagrado o caixa 2 do presidente afastado José Carlos de Miranda, Aurival só dá entrevistas pela internet.
Pela rede, o dirigente foi sucinto. Em uma questão, contudo, não respondeu o que foi perguntado. Sobre a veracidade da tentativa de penhora da sede da Kennedy, afirmou que "em determinado trâmite... é necessário constituir garantias para continuar os pleitos da defesa", e depois que jamais deixou "o patrimônio do clube vulnerável".
Sobre o fato de, mesmo tendo sido vice de finanças, só agora ter resolvido investigar o caso de Thiago Neves, Aurival afirmou que, na época, não cabia a ele "discutir a autoridade do presidente".
Da mesma forma, disse que o Tricolor não tem as contas bloqueadas e que recebe tudo de suas transações em depósitos, contrariando declarações anteriores. E negou que o clube tenha pago alguns de seus credores com cheques particulares de diretores.
De esclarecedor mesmo, apenas duas respostas. Aurival negou ser presidente ou sócio do Grupo de Investimentos do Paraná embora tenha se negado a revelar quem faz parte do GI e garantiu que também submeterá o contrato de empréstimo de Eltinho a uma investigação.
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