Apenas 34 dos 99 filiados com as obrigações em dia compareceram ontem à Assembleia Geral da Federação Paranaense de Futebol (FPF) para aprovar as contas de 2009 (com superávit de R$ 699.994,60 no período) e duas mudanças no estatuto. Foi notadamente sentida a ausência dos clubes profissionais. Somente Atlético, Coritiba e Corinthians apareceram.
A dupla Atletiba mandou os advogados Gil Justen Santana e Lucas Mendes Pedroso, respectivamente. Ambos optaram pela abstenção no momento de avalizar o balanço financeiro, enquanto os demais filiados aprovaram.
No caso do Coritiba, a justificativa foi de que apenas o presidente Jair Cirino poderia dar o aval. Já o Atlético tomou a atitude por causa da falta de tempo para analisar os números. Foi por isso que o clube sugeriu já no ano passado a mudança de data da assembleia de 30 de janeiro, o prazo foi esticado para o fim de março após votação unânime.
O presidente do Paraná, Aquilino Romani, disse que não foi por não ter sido comunicado. "Se soubesse, eu mesmo iria. Ou, no mínimo, teríamos algum representante", garantiu. O estatuto, no entanto, obriga a FPF apenas a publicar o edital de convocação em seu site e em um jornal diário.
A mesma queixa foi feita pelo presidente da Associação dos Clubes Profissionais do Paraná (Futpar), Luiz Linhares, também presidente do Engenheiro Beltrão. Ele disse ter ficado sabendo da assembleia por outros meios, mas que não adiantaria em nada a sua presença. "Iria chegar lá, olhar um monte de papelada e aprovar a toque de caixa? Também não teria a ousadia de votar contra, porque não sei se está certo ou errado", afirmou.
Segundo Linhares, foi esse um dos motivos para a ausência em massa. O presidente da FPF, Hélio Cury, argumenta que o problema será resolvido com a mudança na data da assembleia a partir do ano que vem. "Além disso, estamos no meio de um campeonato, com todos envolvidos em viagens e partidas quarta e domingo", argumenta. O presidente da Futpar concorda. Mas também aponta "desgaste e distanciamento da Federação" como razões pelo baixo comparecimento dos clubes.
Outra mudança no estatuto aprovada foi a abertura para realização de torneios juvenis nas ligas amadoras. Até então o documento previa apenas competições de juniores.
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