O 4.º Balanço de Ações para a Copa, divulgado nesta semana pelo governo federal, indica atrasos nos trabalhos de reforma e ampliação da Arena da Baixada, estádio em Curitiba que receberá quatro partidas no Mundial de 2014.
De acordo com o relatório, a praça esportiva atleticana está com 55,1% das obras concluídas (24,9% de execução da obra de ampliação + 92% da obra de reforma). No entanto, para o fim deste ano, o previsto era que 73,5% dos trabalhos estivessem prontos no local.
Um dos principais empecilhos que o Atlético enfrentou em 2012 foi o recebimento de R$ 131,2 milhões do BNDES, via Fomento Paraná, para as obras da Arena.
Para receber o montante, era necessário aumentar os recursos recebidos pelo clube por meio do potencial construtivo (crédito virtual concedido pela prefeitura para se construir imóveis de tamanho acima do estabelecido pela legislação municipal).
A engenharia foi aprovada pela Câmara Municipal somente no último dia 20. O valor que será dado como garantia no empréstimo passou de R$ 90 milhões para R$ 123,6 milhões. O clube ainda arca com um financiamento extra de R$ 7,6 milhões, totalizando os R$ 131,2 milhões, que devem chegar aos cofres da CAP S/A empresa criada para gerir as obras somente no início do ano que vem.
O governo federal aponta que a reforma na Arena da Baixada está orçada em R$ 234 milhões. Deste total, R$ 14 milhões se referem às desapropriações nos arredores do local bancadas pela prefeitura. Com isso, restam R$ 220 milhões para o Atlético pagar. Com o desconto de R$ 35,4 milhões previsto pelo Regime Especial de Tributação (Recopa) criado para o Mundial, o valor cai para R$ 184,6 milhões.
O atraso nas obras da Arena já adiou pela terceira vez o retorno do Furacão para o seu estádio. No início deste mês, o presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, afirmou que a bola voltará a rolar no Joaquim Américo somente em 2014. Quando o trabalho de adequação foi anunciado, o Rubro-Negro esperava voltar ao seu estádio em março de 2013. Depois, a projeção havia mudado para o mês de agosto.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026