Balanço do início de temporada é negativo para o Atlético

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O início da temporada 2006 do Atlético não está sendo como a diretoria imaginava. No início do ano, o presidente do Conselho Gestor, João Augusto Fleury da Rocha, afirmou que o Atlético iria entrar em todas as competições para disputar o título. Depois de quatro meses restam apenas dois campeonatos para o Rubro-Negro tentar decidir o título.

Nas duas competições disputadas, o Furacão foi eliminado por equipes de pouco expressão no cenário nacional. Até agora, a maior notícia do Furacão foi fora das quatro linhas. A bombástica contratação do técnico alemão Lothar Matthäus e a inesperada saída do ex-craque da seleção alemã do comando da equipe.

Situação essa que ainda gera rumores nos arredores da Baixada. Dentro do campo, onde está a maior expectativa e razão de ser da torcida, o Atlético vem acumulando maus resultados e duas eliminações dentro da Arena, local em que o Atlético era tido como imbatível pelos torcedores, até pouco tempo atrás.

A eliminação para a Adap, no Campeonato Paranaense, e para o Volta Redonda na Copa do Brasil, duas equipes que figuram na terceira divisão do Brasileiro, demonstram que o planejamento do Atlético para 2006 não está saindo como o esperado.

A Copa do Brasil era o principal objetivo da diretoria atleticana na temporada, pois levaria o Rubro-Negro novamente para a Libertadores da América. No entanto, a eliminação para o modesto Volta Redonda escancara a fragilidade do elenco atleticano que nos últimos quatro jogos em casa não conseguiu a vitória.

Foram três partidas pelo Paranaense, os empates contra o Iraty (2 a 2) e contra o J. Malucelli (1 a 1), e a derrota para a Adap por 2 a 1, que resultou na eliminação do estadual. Fechando a preocupante série, o empate por 0 a 0 contra o Volta Redonda, que tirou a equipe da Copa do Brasil.

Sobraram o Brasileirão e a Copa Sul-Americana para o Furacão se recuperar e mostrar para a torcida que tem condições de ser campeão em 2006. Para essas competições o time deve se reforçar, pois Givanildo de Oliveira viu que tem poucas peças de reposição e o elenco precisa ser qualificado para objetivos mais elevados.