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As chaves do jogo

Acordando cedo - O ACP já tinha a vantagem e logo aos 14 minutos, fez 1 a 0 com Tiago. A pressão duplicou para o Coxa e o Vermelhinho se fechou.

Fechado - Antes de empatar, o Coritiba perdeu gols incríveis. Em um mesmo lance, Pedro Ken, Douglão e Keirrison não conseguiram marcar.

Cera perigosa - Amaury Knevitz ia sacar Edmílson para reforçar a defesa do ACP. O atacante fez cera, foi expulso, e pôs a vaga em risco.

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A série de insucessos do Coritiba desde a queda para a Série B do Brasileiro, em 2005, parece não ter fim. A desclassificação de ontem repercutiu no Alto da Glória como uma novela com enredo bem conhecido, mas personagens diferentes. Se no ano passado coube ao Capitão Hidaldo dizer que a prioridade do time era a formação da base para o retorno à Série A, neste ano a tarefa ficou com João Carlos Vialle. Mas será que o "remake" de 2006 terá um final diferente para o Alviverde?

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Para o técnico Guilherme Macuglia, o resultado adverso não afeta os planos do Coritiba para 2007. "O objetivo do trabalho era formar uma base para o Campeonato Brasileiro e avançar algumas fases no Paranaense e na Copa do Brasil. O time foi ganhando corpo, dando a esperança de disputar títulos. Infelizmente, não conseguimos ir à final hoje", afirmou. Sobre o jogo, o treinador destacou a infelicidade dos atacantes e o efeito negativo que o gol do Vermelhinho teve nos atletas do Alviverde. "Nós tentamos fazer a vitória. Infelizmente, tomamos o gol muito cedo e não tivemos a capacidade de reverter o resultado negativo. O gol deles desequilibrou a nossa equipe e não conseguimos virar o marcador. Faltou presença de área para nossos atacantes", disse na coletiva após o jogo. Já sobre a permanência no comando do Coritiba, Macuglia deixou o assunto a cargo da direção, mas ressaltou o ponto positivo de seu trabalho. "A base está aí. Houve avanços, mas cabe à direção do clube avaliar o desempenho dos jogadores e da comissão técnica e decidir se serão feitas mudanças".

Falando em nome da direção do clube, o diretor de futebol, João Carlos Vialle, repetiu o discurso feito um ano antes, mas acrescentou dois ingredientes: a tranqüilidade e a cautela para as mudanças. "Depois de uma partida como essa não é para decidir o que fazer com ‘a’, ‘b’ ou ‘c’. Temos três semanas para pensar, temos o jogo de volta contra o Botafogo no Maracanã. Óbvio que vamos pensar no elenco", explicou. "Vamos conversar com os profissionais do futebol e ver onde temos que mudar para conseguir o maior objetivo do Coritiba em 2007 que é voltar para a Primeira Divisão. Vamos avaliar as contratações e ver quem rendeu o esperado e quem não mostrou a que veio", complementou o novo personagem da velha novela coritibana.