Contrariado com o veto do técnico Joachim Loew, o meia Michael Ballack rejeitou nesta sexta-feira (17) o jogo de despedida anunciado pela Federação Alemã de Futebol na semana passada. O jogador iria disputar sua última partida com a camisa da Alemanha no amistoso com a seleção brasileira, no dia 10 de agosto, na cidade de Stuttgart.
Ballack, de 34 anos, classificou o jogo de "farsa" por ter sido anunciado junto com o corte do seu nome das próximas competições da Alemanha. Joachim Loew havia afirmado que não contava mais com o futebol do veterano. "Em nossas conversas, eu tive a impressão de que Michael definitivamente entendeu o nosso ponto de vista", comentara o treinador.
O atleta não demonstrou ter compreendido a opção de Loew. Em nota divulgada por seu advogado, ele disse estar "decepcionado e surpreso" com a decisão do técnico. Indignado com o veto, Ballack chamou o jogo de despedida de "hipocrisia". "Fingir que eles sempre me trataram de forma aberta e honesta quanto ao meu futebol e à minha função de capitão é o cúmulo da hipocrisia", declarou.
Na despedida, contra o Brasil, Ballack ganharia novamente a braçadeira de capitão da Alemanha, como aconteceu em 55 dos 98 jogos em que esteve em campo. Com 42 gols desde a sua estreia pela seleção em abril de 1999, o meia nunca ganhou um grande título pela Alemanha.
Ballack contribuiu para a classificação da Alemanha para a final da Copa do Mundo de 2002, mas não participou da derrota por 2 a 0 para o Brasil. Em 2008, foi vice-campeão da Eurocopa ao perder por 1 a 0 para a Espanha na final do torneio. Seu último jogo pela seleção alemã foi disputado em março de 2010, quando a equipe perdeu um amistoso para a Argentina por 1 a 0.
Congresso mantém queda de braço com STF e ameaça pacote do governo
Deputados contestam Lewandowski e lançam frente pela liberdade de expressão
Marcel van Hattem desafia: Polícia Federal não o prendeu por falta de coragem? Assista ao Sem Rodeios
Moraes proíbe entrega de dados de prontuários de aborto ao Cremesp