O Atlético já articula uma contra-ofensiva política para reverter a pré-escolha do "novo Pinheirão" como estádio paranaense na Copa-2014. Ontem no fim da tarde, logo após o governo confirmar a praça de esportes da Federação como representante do estado na luta por uma das sedes, veio à tona um movimento de reprovação dentro da Assembléia Legislativa. A bancada, formada basicamente por atleticanos, inclusive agendou um almoço hoje com o presidente rubro-negro, Mário Celso Petraglia. Do encontro deve sair a estratégia para virar o jogo nos bastidores.
Tal reação tem como principal mentor o presidente do diretório municipal do PMDB, Doático Santos recentemente nomeado como "assessor especial para assuntos de Curitiba".
"Não estamos contra a decisão do governador Requião, mas queremos lhe mostrar por que a Arena seria de fato a melhor indicação para o Paraná", explica o deputado estadual Alexandre Curi (PMDB).
Nessa batalha pró-Baixada dentro da AL de acordo com Curi estariam ainda nomes influentes junto ao poder executivo casos de Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), o líder governista; e Nelson Justus (DEM), presidente da casa. A lista "suprapartidária" apresenta ainda os deputados Augustinho Zuchi (PDT) e Cida Borgheti (PP).
"O governador quis ser político e acenou para um estádio neutro, imaginando assim que estaria evitando um constrangimento com Coritiba, Atlético e Paraná. Agora, foi só uma pré-escolha. Ou seja: o prazo definitivo para indicar o estádio na CBF será apenas em 31 de maio. Até lá, podemos demovê-lo dessa idéia", torce o peemedebista.
Petraglia passou a terça-feira no Rio de Janeiro tentando compreender a derrota momentânea. Ao contrário do que ele imaginava, acabou não presenciando o encontro entre Ricardo Gomyde, da Paraná Esporte, e Ricardo Teixeira, da CBF, no qual foi sacramentado o apoio do poder público ao Pinheirão.
"Nós vamos continuar nos empenhando para que isso (a Copa no Paraná) aconteça, independentemente de onde serão os jogos. Iremos apresentar à imprensa e à nossa torcida o projeto de conclusão da Arena, atendendo todos os pré-requisitos do caderno de encargos da Fifa", afirmou Petraglia ao site oficial do Atlético.
As justificativas apresentadas para preterir a Arena estariam basicamente no caderno de encargos da Fifa. Situado em região central e cercado por residências, o Joaquim Américo não cumpriria algumas normas de segurança e infra-estrutura. "Temos cinco, seis anos para ajustar isso", avisa Curi.
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