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A partida já estava empolgante. A Adap vencia por 1 a 0 e o Paraná buscava o empate. Aos 28 minutos da etapa inicial, Maicosuel invadiu a área em velocidade e protagonizou um lance que ainda vai dar muito o que falar. Ele sofreu pênalti de Dezinho que não foi anotado pelo árbitro Edivaldo Elias da Silva, mas foi avisado pelo assistente Gilson Bento Coutinho de que a falta tinha ocorrido. O juiz voltou atrás e a penalidade foi convertida sob os gritos de "bandeira, bandeira", vindos da arquibancada.

Os jogadores e o treinador da Adap ficaram revoltados com a confusão. Na reclamação o técnico Gilberto Pereira era o mais exaltado. "Você já tinha dado o lance. Por que voltou atrás? Vai passar vergonha amanhã (hoje)", reclamou com a arbitragem.

No vestiário, mesmo mais calmo, a ira do técnico do interior não diminuiu. "Toda vez que nós atuamos na capital somos prejudicados. Já foi assim contra o Coritiba. Esse Gilson Bento Coutinho não vai dormir hoje e o Edivaldo é um pipoqueiro que não agüenta pressão de 1.500 pessoas no estádio. Não podem trabalhar mais", esbravejou.

Do lado paranista, a jogada que abriu caminho para a virada foi encarada também com reclamação. "As arbitragens estão deixando a desejar. O pênalti foi claro e o juiz não tinha dado. Ainda bem que na mesma hora o bandeira correu para o fundo", avaliou o técnico Luiz Carlos Barbieri.

O meia Maicosuel elogiou a postura de Coutinho no Pinheirão. "Ainda bem que eles (arbitragem) foram uma equipe. Foi pênalti e o bandeira viu", disse. O desafio agora passa a ser pelo primeiro lugar do grupo.

"Se não houver influência externa, tenho certeza de que seremos os primeiros", desabafou Pereira.

Barbieri não deixou por menos. "Estamos focados no primeiro lugar. Vamos respeitar o Toledo para conseguir nosso objetivo", declarou. Flávio e Rodrigo Alvim receberam o terceiro amarelo e não enfrentam o Porco.

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