Bandeirinha e mão boba de Lima freiam o Tricolor

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Arbitragem ruim, gols perdidos, erros bobos e falhas mesmo tendo um a mais durante todo o segundo tempo. O Paraná terá desculpas para explicar o empate por 2 a 2, ontem, com o Vila Nova, em Goiânia, mas nenhuma tirará a decepção do resultado que pouco altera a situação do time na tabela.

Com mais um ponto somado, o Tricolor segue em 11.º, agora com 32 pontos. Está cinco acima da zona de rebaixamento e a oito de distância para o G4. O quadro pouco se alterará com os placares dos jogos de hoje, mas poderia ser bem mais agradável.

Afinal, a vitória só escapou após um pênalti infantil cometido pelo estreante Lima. Aos 30 da etapa final, o jogador bloqueou uma cobrança de falta de David colocando a mão na bola dentro da área: pênalti, que resultou na igualdade na cobrança de Pedro Júnior.

"Foi um lance rápido. A bola pegou na minha mão ali. Infelizmente gerou o pênalti", disse o experiente Lima, praticamente se entregando. "Foi uma infelicidade ali, mas a nossa atuação foi boa", ponderou o atacante Anderson Aquino.

Especialmente no primeiro tempo, os paranistas jogaram muita bola. Exploraram os contragolpes e mereceram virar vencendo por 2 a 1. Desde os 43 da primeira etapa, tinham um a mais em campo com a expulsão injusta do volante Adílson, do Vila.

Mas a compensação da arbitragem viria na segunda etapa. Se acertou no pênalti, o trio comandado pelo paraense Andrey da Silva e Silva errou em quase todo o resto. Especialmente o auxiliar Márcio Correia Dias, que anulou um gol legal de Aquino e em outros três impedimentos do ataque tricolor.

"Ele é muito ruim mesmo. Errou contra os dois. A CBF tem de rever esse cara", reclamou o diretor de futebol paranista Guto de Melo.

Ontem, o Tricolor anunciou a contratação do volante Fransérgio, mais um emprestado pelo Atlético.

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O jogo

Explorando os espaços deixados pelo Vila Nova no imenso gramado do Serra Dourada, o Paraná foi mais perigoso desde o começo. O Tricolor ficou com uma a mais a partir dos 43 da etapa inicial, com a expulsão de Adílson, mas não soube explorar a vantagem. O time paranista, que vencia por 2 a 1, perdeu chances e foi prejudicado pela arbitragem com a anulação de um gol legal de Aquino. Sem marcar, acabou tomando o empate após um pênalti infantil de Lima.