Um bandeirinha de 41 anos morreu, na última segunda-feira (3), após ser agredido por adolescentes que participavam de uma liga amadora, voltada para jovens, na Holanda. Richard Nieuwenhuizen trabalhou em uma partida em que seu filho atuou, no último fim de semana na cidade de Almere. Depois do jogo, atletas do outro time agrediram o homem. Três suspeitos, entre 15 e 16 anos, foram apreendidos.
De acordo com o jornal inglês "The Telegraph", a vítima chegou a ser socorrida, levada a um hospital, mas não resistiu. Os ferimentos mais graves foram causados por chutes na cabeça e no abdômen. Niuwehuizen chegou a caminhar sozinho até a lanchonete do estádio, mas se sentiu mal e foi encaminhado ao hospital.
Os acusados "deverão comparecer no dia 6 de dezembro diante de um juiz de instrução, sob suspeita de homicídio, agressão e atos públicos de violência", de acordo com comunicado da promotoria. O juiz decidirá sobre um possível prolongamento da detenção dos três acusados. A polícia ainda investiga se há envolvimento de outras pessoas na agressão.
Os três jovens foram banidos do Nieuw-Sloten, que anunciou a retirada da equipe da liga e cancelou todas as atividades previstas para esta semana.
"Você não acredita que isso pode acontecer. Essa crianças de 15, 16 anos estão jogando futebol, você vem assistir e acontece uma coisa dessas", disse o presidente do Buitenboys, equipe onde atuava o filho do bandeirinha, em entrevista ao canal local NOS.
A federação de futebol da Holanda lamentou a morte do bandeirinha e deve realizar um minuto de silêncio em todos os jogos da próxima rodada no Campeonato Holandês. Em carta à federação do país, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse estar "profundamente impactado" pelo incidente.
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