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A arbitragem, a chuva e o pênalti cometido por Rodrigo Alvim em cima de Wílton Goiano – que resultou no gol do Coxa no empate por 1 a 1 – foram os fatores apontados pelo Paraná para não vencer o clássico de ontem, no Alto da Glória.

O técnico Luiz Carlos Barbieri elogiou a postura do time, mas não deixou de criticar os erros da equipe e, na visão dele, do árbitro Antônio Denival de Moraes. "Vocês (jornalistas) não me vêem reclamando da arbitragem. Mas quinta-feira (contra o União) foram três pênaltis não marcados e hoje (ontem) um. Vou continuar a fazer meu trabalho no campo e a diretoria vai tomar as providências fora", disse o treinador.

Sobre a reclamação de penalidade, o lateral-esquerdo Rodrigo Alvim também lamentou. "Estava dentro da área e iria cruzar para o Leonardo, não tinha porque me jogar. O juiz não deu porque não quis", afirmou.

O camisa 6 foi cobrado por Barbieri. "Falei para ele dar o corpo ao adversário e não tentar sair chutando daquele jeito", revelou o técnico, sobre o lance do pênalti que permitiu o empate ao Alviverde.

A partir da metade da etapa inicial, um verdadeiro dilúvio encharcou o gramado do Couto Pereira. A drenagem agüentou até os primeiros momentos do segundo tempo. Depois, as poças d’água viraram um importante componente no jogo – quem tentava conduzir a bola ou trocar muitos passes se arriscava demais.

"Acho que fizemos um grande jogo e criamos mais chances que o Coritiba. Pena que a chuva atrapalhou os dois lados", disse Barbieri.

"Crescemos no jogo durante o segundo tempo, quando o campo estava ensopado. Isso prova que estamos melhorando na parte física e com isso a equipe só tem a crescer", ponderou o zagueiro Émerson, que ao lado do volante Beto, recebeu o terceiro amarelo – ambos não enfrentam o Paranavaí – quarta-feira, no Pinheirão.

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