Empolgação é palavra proibida no Paraná. Depois da convincente vitória por 3 a 0 sobre o Rio Branco, ontem, no Pinheirão, o técnico Luiz Carlos Barbieri admitiu que o time se acertou no decorrer do campeonato, mas não aceita a pecha de favorito para a final do Estadual. Contra a Adap, equipe que bateu nas duas vezes em que se enfrentaram na primeira fase, a expectativa é de humildade. Padrão que vem sendo adotado desde o início da competição e que, na visão do treinador, tem sido fundamental.
"No Paraná não há empolgação. Chegamos até aqui porque sempre soubemos de nossas limitações. Ninguém quis fazer o que não sabe. Espero dois jogos parelhos com a Adap, pois são duas equipes muito qualificadas", falou Barbieri. Durante a entrevista coletiva, o comandante tricolor destacou a alegria do elenco, elogiou o comprometimento de todos e deu exemplo de como seu trabalho está enraizado na equipe.
"Vou ser sincero. No intervalo, perguntei para os jogadores o que é que vocês querem que eu fale?", revelou, para exaltar a satisfação com o rendimento de seus pupilos. Apesar do clima de festa contida, Barbieri acabou deixando no ar o descontentamento com o meia Maicosuel - que inclusive perdeu um pênalti aos 23 do segundo tempo. "Vou puxar a orelha do Maicosuel porque ele tinha que ter feito um ou dois gols. As oportunidades apareceram. Se tivesse a simplicidade que a gente sempre cobra, eles teriam saído", concluiu, criticando o preciosismo mostrado especialmente no segundo tempo.
A bronca do treinador recebeu apoio do meia Sandro, que considerou que o time criou muitas oportunidades desperdiçadas.
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