Técnico pretende recuperar o faro de gol de Morro
O desafio de Carrasco em sua chegada à Baixada não se restringe a conquistar o Paranaense e recolocar o Atlético na Série A do Campeonato Brasileiro. O ex-treinador da Celeste Olímpica também se propõe a ajudar o atacante Santiago Morro García se reencontrar com os gols.
A contratação mais cara da história do futebol paranaense US$ 6,2 milhões ainda não justificou a fama que alcançou quando foi artilheiro no Nacional do Uruguai, justamente sob o comando do novo treinador do Furacão. Por aqui, marcou apenas duas vezes.
"Ele desequilibrou", comentou o comandante, sobre a época de Morro no futebol uruguaio. Por isso tem a certeza de que o atacante pode fazer mais do que apresentou até agora. "Ele fez bastante gols, por cima e por baixo. Temos a mesma confiança que tínhamos naquele momento. Temos de recuperá-lo e torná-lo goleador", espera Carrasco.
O comandante atleticano, aliás, cutucou os treinadores anteriores do Rubro-Negro, que não teriam sabido usar corretamente as características do atacante. "Na minha humilde opinião, [um goleador se faz] na forma como se desenvolve o jogo de acordo com as qualidades do jogador", disse.
Por isso já vê o atacante uruguaio à frente dos outros jogadores do elenco, ao menos em relação ao método de trabalho. "Já conheço a forma como Morro joga. É uma vantagem e que ajuda no curto tempo que temos para preparar o time".
Mario Celso Petraglia, presidente do Furacão, durante a campanha eleitoral do clube, chegou a descartar a permanência de Morro na Baixada.
Com Carrasco no banco de reservas, García foi o artilheiro da temporada 2010-11 do Campeonato Uruguaio, com 23 gols. (GR)
A administração Juan Ramón Carrasco, 55 anos, no Atlético começou oficialmente na tarde de ontem. Sem ao menos conhecer o elenco, o treinador foi pretensioso: anunciou que irá adotar a filosofia tática do Barcelona.
O novo comandante atleticano garante ter a cartilha do Barça embaixo do braço. Ele pretende colocar o badalado modelo do clube espanhol em prática no Campeonato Paranaense o Furacão estreia no dia 22, contra o Londrina, em Curitiba.
"Estou acostumado a grandes desafios. Gosto de jogar no estilo do Barcelona. Uma equipe que pressiona, que recupera [a posse de bola] na frente e, claro, que faz o adversário chegar pouco [ao ataque]. Isso caracterizou as equipes que dirigi, sempre com muitos gols. Trataremos de implantar isso no Atlético", cravou.
"Sempre gostei de futebol bem jogado. Pratiquei isso como jogador e, como treinador, trato de fazer com que a equipe tenha essa característica, que ganhe jogando bem e sendo o protagonista", emendou, prometendo a volta dos bons tempos à Arena.
No ano passado, a ideia de seguir a estratégia da equipe catalã, sobretudo no que diz respeito à manutenção da posse de bola, era o objetivo do técnico Adilson Batista. Sem sucesso.
Fiel ao estilo ultraofensivo que o caracterizou nesses 11 anos de carreira à beira do gramado, JR não precisou de dez minutos para anunciar que vai manter a rotatividade de jogadores, de capitães e alterações ainda no primeiro tempo.
"Cada maestro com su librito [cada um com seu método]", sentenciou, usando uma tradicional expressão espanhola para defender o método de trabalho que costuma adotar. Ele não economizou nas palavras, mesmo que em um espanhol carregado de sotaque platense.
Em determinado momento da posse, porém, Carrasco suavizou o discurso. Momento em que, com o olhar, tentava conhecer detalhes da nova casa. "Sou consciente de que o melhor é o caminho do diálogo e não de cima para baixo. Não é porque sou o treinador que vou obrigar a fazerem o que digo. Sempre penso no benefício da equipe", ressaltou ele, que, há quatro anos, chegou a conversar com o Atlético a negociação não avançou na época.
Em termos imediatos, o treinador pretende avaliar o atual elenco até o final desta semana para então sugerir dispensas e contratações para o restante da temporada. A ideia dele é fechar o grupo com 22 jogadores para a disputa do Campeonato Estadual e também da Copa do Brasil.
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