O posicionamento político de Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo não agradou a diretoria do Barcelona, clube na qual são embaixadores.
De acordo com informações do diário Sport , da Catalunha, o apoio de R10 e Rivaldo a Jair Bolsonaro, candidato do PSL à presidência da República, causou irritação na cúpula do gigante do futebol mundial.
A publicação explica que “os valores expostos pelo candidato não são compatíveis às ideias do Barcelona”. A ideia do clube espanhol é ir desvencilhando o craque da marca do time aos poucos, uma vez que Ronaldinho e Rivaldo estão presentes em uma série de partidas amistosas e eventos que levem a marca do Barça ao redor do mundo.
Os ex- jogadores ganham por presença nos jogos das Legendas da equipe, Rivaldo de forma fixa e Ronaldinho como colaborador.
Barcelona se pronunciou sobre apoio de Ronaldinho a Bolsonaro, por meio de seu porta-voz. A informação foi do jornalista Marcelo Bechler, do Esporte Interativo. “Nossos valores democráticos não coincidem com as palavras que escutamos sobre este candidato. De todas as formas, respeitamos a liberdade de expressão, inclusive as palavras de Ronaldinho”
Segundo o Sport, que publicou um vídeo com as frases polêmicas de Bolsonaro, o Barcelona não iria se posicionar publicamente, mas não conseguiu evitar o silêncio diante da repercussão, sobretudo por o diário espanhol colocar o clube em antagonismo a “posições totalitárias, homofóbicas e racistas”.
Antes da eleição no primeiro turno, Ronaldinho postou nas suas redes sociais uma imagem com a camisa 17, número do candidato, além de uma mensagem de apoio.
Rivaldo foi mais agressivo no texto: “Os verdadeiros problemas do Brasil: crise econômica, desemprego, violência, saúde, educação e corrupção. O que discutem nessa eleição: ideologia de gênero, machismo, racismo e feminismo. Entenda uma coisa: O seu voto vai escolher um presidente e não um pai. Precisamos que ele resolva os problemas do nosso país e não que nos ensine valores, isso temos que aprender em casa e na escola. Se tivéssemos que aprender valores com o presidente, hoje estaríamos presos em Curitiba.”
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