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Desde que chegou à Inglaterra, o Brasil 1 não encontrou muitas mudanças no clima. O frio e o vento são constantes, quase sempre acompanhados de chuva, tornando a simples tarefa de andar na rua um desafio na primavera de Portsmouth, no sul da Inglaterra. Por isso mesmo, a equipe brasileira encontrou uma maneira de fugir dessas condições adversas.

O time atravessou o canal do porto de Portsmouth e se deslocou para Gosport, cidade vizinha. Lá, o barco encontrou abrigo em um grande galpão, na marina local. Assim, a equipe de terra pode trabalhar descansada, sem temer o frio, o vento ou a chuva para fazer a manutenção do veleiro de 70 pés que está sendo preparado para as últimas etapas da volta ao mundo.

- Acho que somos privilegiados por ter encontrado um lugar tão bom para fazer uma revisão geral no Brasil 1. Não é na mesma cidade, mas isso não é incômodo nenhum. A balsa chega em dez minutos, é rapidinho, ainda mais para alguém que mora em Niterói, como eu. Ruim seria trabalhar no vento e na chuva, ainda por cima com frio de dez graus - brinca o comandante Torben Grael.

A lista de tarefas para a equipe de terra é grande. A sétima etapa, que teve 3.200 milhas (6 mil km) entre Estados Unidos e Inglaterra, foi uma das mais duras da Volvo Ocean Race. O sistema da quilha basculante, que se mexe e garante estabilidade ao barco, por exemplo, será completamente revisado, tanto a parte mecânica, quanto a estrutural.

- A cada etapa, a lista de coisas a fazer é grande. E, pelo que enfrentamos nas duas últimas etapas, aqui não é surpresa também ter bastante coisa para fazer - diz Torben.

Além da quilha, as velas também estão sendo analisadas com atenção na Inglaterra. A vela balão e a mestra, por exemplo, tiveram alguns problemas.

- O balão teve pequenos rasgos que consertamos durante a etapa. A mestra teve rasgos maiores. Fizemos reparos provisórios e agora o Stu (Wilson, coordenador das velas do Brasil 1) está fazendo uma reforma geral, até porque ela já está um pouco cansada - avisa o comandante.

Uma boa notícia é a chegada de uma nova genoa, que será usada nas regatas locais.

- Ela é mais leve do que a que já temos e vai ser muito importante nas regatas de porto, dando mais opções - analisa o timoneiro André Fonseca.

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