São Paulo (AE) A oficialização de Jenson Button pela BAR-Honda, ontem, foi bem recebida por Rubens Barrichello, seu companheiro nas duas próximas temporadas: "Estou contente, a BAR terá dois pilotos gabaritados, com vontade máxima de realizar um bom trabalho e nível muito bom de competitividade."
O diretor-esportivo da equipe, Gil de Ferran, definiu a dupla Rubinho-Button como "uma das mais fortes da Fórmula 1." O ainda piloto da Ferrari disse ter sido contratado por conta da "sua experiência e desejo de ainda ser campeão do mundo."
Aos 33 anos, Rubinho disputa sua 13.ª temporada na Fórmula 1. A história da competição mostra que, depois de tanto tempo, um piloto, em geral, já está na curva descendente de produção. Rubinho não dá sinais de seguir a regra.
Fernando Alonso será o campeão, sem dúvida alguma, segundo ele. "E tomara que seja aqui, os brasileiros merecem assistir à definição do campeonato."
A mesma prova que pode dar o título para o espanhol será a sua última no Brasil pela Ferrari também. "Com os anos você aprende a ser menos emotivo. Agradeço a Ferrari, realizamos este ano, ao contrário do que parece, um belo trabalho, na tentativa de reverter uma situação desfavorável." Referia-se às dificuldades da Bridgestone, que perdeu feio para a concorrente Michelin em 2005.
"Não se trata de uma desculpa pela falta de resultados, mas o que se passou é que o regulamento mudou radicalmente este ano e nossa velocidade ao desenvolver os pneus não foi a mesma da de nossos concorrentes", explicou o diretor de desenvolvimento da empresa japonesa, Hiroide Hamashima.
Nos cinco últimos anos Rubinho se apresentou para disputar o GP Brasil com chances de vencer. Desde a sua chegada, em 2000, a Ferrari sempre dispôs de um carro muito eficiente. Desta vez é diferente. "Não tenho chance de lutar pela pole position, mas pequena de vencer a prova. Minha ordem de entrada na pista na sessão de classificação, sábado, 16.º (por ter sido 5.º no GP da Bélgica), é boa, o que deve me permitir disputar uma bela corrida."
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