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O piloto Rubens Barrichello reforçou que ainda quer continuar correndo na Fórmula 1 e que não pensa em aposentadoria. A palavra, aliás, já arrancou lágrimas do brasileiro, que ainda aguarda uma definição da Honda - a equipe avaliou Bruno Senna e Lucas di Grassi, em testes na semana passada.

"Já chorei umas dez vezes, admito. Vou chorar, vou chorar muito [se tiver de parar]. Essa decisão vai ser muito difícil", afirmou, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.

Ainda na entrevista, Barrichello falou novamente sobre a possibilidade de perder o lugar para Senna. "A minha opinião é que não é o momento certo para ele entrar na Fórmula 1 ou na Honda. Se não entrar na equipe certa, vai explodir ou vão te explodir. Com certeza ele tem talento, ninguém corre em três categorias em tão pouco tempo de carreira e ganha como ele fez, mas agora é acho que é o momento errado. Acho que a Honda precisa de alguém que tenha experiência, velocidade".

O recordista de GPs disputados falou, também, sobre o polêmico segundo lugar do GP da Áustria de 2002, em que cedeu a vitória a Michael Schumacher na última curva por ordem da Ferrari, sua equipe na época.

"Disseram que eu devia repensar o contrato [nas voltas finais da corrida]. Aquilo para mim foi uma ordem clara do que deveria fazer. Uma volta antes pedi para perguntar ao Schumacher se era o que ele queria, porque achava muito injusto. Me disseram que não cabia a ele decidir. Eu tenho em casa os papéis com todas as falas e ele tinha ciência do que estava acontecendo", disse.

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