Veja os objetivos de cada clube restando 4 rodadas no Estadual:
Coritiba: 21 pts (no segundo turno) está com a "mão na taça". Pode se dar ao luxo de poder tropeçar uma vez nas últimas quatro rodadas e, ainda assim, conquistar o Paranaense sem a necessidade da final.
Atlético: 16 pts (no segundo turno) ainda possui um resquício de esperança de conquistar o Estadual. Não pode mais perder pontos e torce por um tropeço do Coritiba para decidir o título do turno no clássico Atletiba, no domingo de Páscoa, na Arena.
Operário: 35 pts (na soma geral, regra para definir os finalistas do interior) praticamente garantido na final do interior, busca não perder o bom ritmo.
Cianorte: 28 pts (soma geral) briga por uma vaga na final do interior. Só depende de si para chegar à disputa.
Arapongas: 27 pts (soma geral) briga por uma vaga na final do interior. Torce por um tropeço do Cianorte.
Iraty: 23 pts (soma geral) sonha com uma vaga na final do interior. Precisa ver uma derrocada de Cianorte e Arapongas.
Corinthians-PR: 23 pts (soma geral) em posição intermediária, praticamente cumprirá tabela. A chance de rebaixamento é mínima.
Paranavaí: 21 pts (soma geral) apesar de seis pontos acima da zona de rebaixamento, ainda está alerta para o risco de queda.
Roma: 21 pts (soma geral) apesar de seis pontos acima da zona de rebaixamento, ainda está alerta para o risco de queda.
Rio Branco: 18 pts (soma geral) briga diretamente com o Paraná para não cair, mas depende de si nesta luta. Ainda enfrenta Iraty e Paranavaí (fora), além de Arapongas e Atlético (em casa). Pode perder 18 pontos hoje no TJD-PR.
Paraná: 15 pts (soma geral) nas últimas quatro rodadas, precisa somar três pontos a mais do que o Rio Branco. Tem pela frente Operário e Cascavel (fora) e Iraty e Arapongas (em casa).
Cascavel: 7 pts (soma geral) só um milagre o salva da queda. Necessita ganhar os quatro jogos e ver o fracasso dos rivais.
O Tribunal de Justiça Desportiva, mais uma vez, terá papel decisivo na conclusão do Paranaense. Hoje, às 18h30, decidirá o futuro do Rio Branco, que pode perder 22 pontos. Por tabela, deve selar o destino de outros envolvidos na luta contra o rebaixamento. Em destaque, o Paraná. Roma e Paranavaí também acompanharão o julgamento com atenção.
O clube de Paranaguá é o antepenúltimo colocado, com 18 pontos (três à frente do Tricolor), mas no início da competição, em seis rodadas, colocou o atacante Adriano de Oliveira Santos na súmula. Ele só entrou em duas partidas, mas pelo artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) pode ser o suficiente para o clube perder todos os pontos conquistados e mais um pouco 18 por ter relacionado o atleta em seis jogos (três por cada) e mais os quatro obtidos nas partidas em questão.
Todo o problema está no registro do atleta. Ao contratar Adriano, o Leão da Estradinha procurou a Federação Paulista para conseguir a documentação necessária. Esta não encontrou o atleta em seus registros e indicou a entidade de Espírito Santo. Lá, contudo, o clube encaminhou a transferência de um jogador quase homônimo: Adriano Oliveira dos Santos.
Resumindo, na Federação Paranaense de Futebol o atleta foi registrado com um contrato de trabalho seu, mas o time parnanguara utilizou o número do Boletim Informativo Diário (BID) da CBF de outro jogador. O "Dos Santos" atua no Formiga, de Minas Gerais.
Para o advogado Domingos Moro, que defende o Rio Branco, o número do BID seria apenas um acessório que não invalidaria ou tornaria irregular o registro. O clube também questiona o fato de a FPF não ter conferido a documentação.
"Só espero que se faça justiça, pois o Rio Branco não teve má-fé. Recebeu uma informação equivocada da Federação Paulista, mas efetuou o registro do contrato de trabalho do atleta em sua correspondente carteira de trabalho e Previdência Social", afirma Moro. A visão da auditora Gizelle Amboni Petri, que apurou a o caso, é outra. Mesmo que tenha ocorrido o equívoco, continuaria sendo um erro. Para piorar, reincidente.
"Houve displicência. Não acredito em má-fé, mas o erro aconteceu. E não é a primeira vez. Embora diferente, em 2007 o Rio Branco foi eliminado da Copa do Brasil por escalar jogador irregular", diz Gizelle.
O julgamento na verdade ocorreu há duas semanas, mas sem veredicto. Agora os auditores darão seus votos. Sejam quais forem, o caso ainda deverá ir ao pleno do TJD-PR e depois ao STJD. Definição mesmo, só depois do Estadual.
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