A presença ou não de Bebeto no setor ofensivo do Paraná Clube é a única dúvida do técnico Zetti para a partida desta sexta-feira, às 21h, contra a Ponte Preta, na Vila Capanema. O jogador foi suspenso por 90 dias pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal (TJD-DF) por abandono de emprego no Gama, seu ex-clube, e o Tricolor espera conseguir a liberação do atacante, em caráter liminar, para entrar em campo.
"Estamos aguardando uma posição da justiça para dar condição ao Bebeto de atuar. Acredito que só amanhã (sexta-feira) teremos uma decisão judicial, mas posso dizer que estamos trabalhando intensamente para obter a liberação dele", afirmou o vice-presidente de futebol do Paraná, Márcio Villela, à Gazeta do Povo. Se o jogador ficar de fora, Bruninho ou Malaquias entram na equipe titular.
A sexta-feira pode trazer ainda outra boa notícia ao Paraná. Uma reunião na noite desta quinta-feira entre o meia Dinélson, o seu procurador César Sampaio, os dirigentes do Coritiba e o empresário Luiz Alberto Oliveira, da LA Sports, pode definir os últimos detalhes para que o apoiador rescinda com o Coxa e finalmente possa ser anunciado pelo Tricolor como principal reforço para a Série B do Brasileirão.
O jogador prefere manter o silêncio até o desfecho final, facilitado pela liberação do Corinthians, e a sua assessoria revelou que este detalhe pode pôr um ponto final na "novela" em que o caso se tornou. Só depois da rescisão é que o Paraná irá falar abertamente e, quem sabe, anunciar o jogador, aguardado na Vila Capanema na partida contra a Macaca.
"Só vamos conversar a partir do momento em que ele esteja disponível. Temos de respeitar o Coritiba e assim o faremos. Só depois da rescisão é que vamos falar do Dinélson", concluiu Villela.