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| Foto: Robert Ghement /EFE

Belo Horizonte se deu mal no sorteio da Copa das Confederações, com muito investimento para jogos de pouco interesse durante toda a primeira fase do torneio-teste para o Mundial do ano que vem. Foi para a cidade o troféu do confronto mais lado B e esvaziado da competição, com apenas 17 mil pagantes.

Só mesmo a compaixão e a animação da torcida mineira ao adotar o time amador do Taiti – medida repetida em outras sedes – para salvar o duelo com a Nigéria. Afinal, até os africanos ficaram constrangidos em comemorar os seis gols contra um adversário tão café com leite.

Resta saber se os curitibanos terão tamanha generosidade para torcer pelos adversários relegados à Arena da Baixada. Sem nenhum duelo mata-mata, e com apenas um cabeça de chave em campo entre os quatro jogos da primeira fase, a boa vontade do público pode fazer a diferença diante de oponentes de menor apelo.

Mas, enquanto os curitibanos vão roer o osso, os mineiros terão sua recompensa com três cabeças de chave desfilando no Mineirão em quatro jogos da primeira fase e ainda verão um duelo das oitavas de final e uma semifinal em 2014.

Na Copa das Confederações, os protestos populares simultâneos à agenda dos jogos causaram muitos transtornos à cidade, escancarando os problemas nos transportes. O deslocamento até o estádio promete ser resolvido com um sistema similar aos biarticulados de Curitiba.

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