Com a assinatura do acordo para o pagamento dos débitos com o FGTS, Atlético, Coritiba, Londrina e Paraná conquistaram muito mais do que um documento obrigatório para a participação de licitações públicas e a obtenção de empréstimos e financiamentos em bancos públicos. A primeira ação para estar em ordem com o governo federal representa também um importante impulso para a realização de idéias engavetadas e a eliminação de velhos problemas.
No Londrina, ficou mais fácil pôr em prática um projeto social idealizado para formar atletas e criar oportunidades para jovens de baixa renda viverem do esporte. "Mas, para implementá-lo, precisamos estar com as contas em dia", ressalta Peter Silva, presidente do Tubarão.
Para João Augusto Fleury, presidente do Atlético, por trás da Timemania está a oportunidade de os clubes exorcizarem velhos fantasmas, como dívidas pendentes há décadas. "O governo podia esperar até quase 30 anos para cobrar. Depois disso, a cobrança poderia acontecer a qualquer momento. Era como um monstro guardado no armário, que a qualquer momento poderia sair para assombrar", explica.
Tranqüilidade para gerir as finanças é o que espera o Paraná com a adesão à Timemania. "Ela fortalecerá a nossa gestão de caixa, que pode dar vazão a outras demandas, facilitando o que já está acontecendo hoje, como reformas e ampliações dos nossos bens", afirma Márcio Villela, vice-presidente de planejamento do Tricolor. (FM)
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