Brasileiros
O Brasil teve uma quarta-feira de decepções em Berlim.
Elisângela Adriano
A atleta de 37 anos teve participação ruim no seu oitavo mundial. Com um arremesso de 55,75 metros, a paulista acabou em 15º sua série eliminatória no lançamento de disco. "Foi burrice, não tem outra palavra para isso", disse ela, que machucou a mão 15 dias antes da competição. Agora, Elisângela fala em se aposentar para casar e ter filhos.
Jessé Farias de Lima
Finalista nos Jogos de Pequim, ele pulou apenas 2,27 m e acabou em 14º lugar no salto em altura.
Berlim - Sem rivais, Usain Bolt pode, mais uma vez, fazer história em Berlim. O velocista jamaicano tem a chance de se tornar hoje o primeiro atleta a quebrar o recorde dos 100 m e dos 200 m em Mundiais. Depois de conquistar a medalha de ouro e de baixar para 9s58 a sua marca nos 100 m, o atleta volta à pista do Estádio Olímpico de Berlim, às 15h35 (de Brasília), para a final dos 200 m.
Apesar de demonstrar nas entrevistas um pouco mais de cautela do que na véspera da prova mais clássica do atletismo, o jamaicano deixa no ar a possibilidade de uma outra quebra de recorde a melhor marca é de 19s30, do próprio jamaicano, obtida na final olímpica de Pequim-2008.
"É muito cedo para falar alguma coisa, foram apenas as baterias de classificação. Antes, não treinei tão focado para os 200 m quanto fiz para os 100 m. Mas agora estou trabalhando duro para isso [a quebra do recorde]", disse Bolt, que cravou ontem, na semifinal, 20s08, mesmo desacelerando no fim.
Bolt ainda não se considera em sua melhor forma, principalmente por causa do atraso em sua preparação devido a um acidente de carro em abril. "A grande diferença [entre a Olimpíada e o Mundial] são as provas de classificação, que considero um pouco mais desgastantes no Mundial", avaliou.
Para se poupar, Bolt pediu para ficar de fora da semifinal do revezamento 4 x 100 m, que será amanhã, às 14h30. "Estou me sentindo um pouco cansado, mas está tudo bem. Ainda tenho físico para correr a decisão", brincou Bolt.
Conhecido por sua irreverência, ele prometeu uma nova dança ao final da prova dos 200 m após a decisão dos 100 m, comemorou ao lado do compatriota Asafa Powell, que terminou com a medalha de bronze. "Sim, sempre tenho alguma coisa guardada para a final", disse Bolt, com um sorriso.
Ontem, a federação jamaicana afastou do Mundial os atletas Allodin Fothergill e Lansford Spence (do revezamento 4x400 m), Yohan Blake, Marvin Anderson e Sheri-Ann Brooks (do 4x100 m). Todos foram flagrados na seletiva local com o estimulante metilxantina, mas foram liberados pela Iaaf, entidade que gerencia o atletismo, para competir em Berlim.
A Iaaf também divulgou o resultado dos exames antidoping realizados após a final dos 100 m. Nenhum dos testes deu resultado positivo.
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