Fukuoka, Japão Os sentimentos de frustração e raiva são tão intensos que até o exigente Bernardinho colocou o pé no freio. Missão cumprida ontem após a vitória sobre a Austrália, que deu ao time vaga na segunda fase do Mundial do Japão, o treinador afirmou que sua preocupação a partir de agora é com a cabeça dos jogadores.
A derrota para a França, no domingo, deixou a equipe em situação complicada no torneio e ainda ecoa no elenco. Na madrugada de hoje, os brasileiros enfrentariam a Alemanha pela liderança do Grupo B. Uma derrota, porém, poderia praticamente colocar fim às chances de classificação à semifinal, já que as seleções carregam para a segunda fase os resultados obtidos na primeira.
Se cair de agora em diante, o Brasil passa a depender também do desempenho de outros times para buscar o título. "Estou tentando não botar muita pressão neles. A pressão já está aí. Todos esperamos mais de nós mesmos. Ficamos frustrados com o resultado da partida contra a França", declarou Bernardinho.
Contra a Austrália, a equipe jogou bem, mas ainda sofreu com falhas nos contra-ataques. Mesmo assim, marcou 3 sets a 0 (25/19, 25/19 e 25/23) em uma hora e sete minutos, sem muita dificuldade.
Mas nem a facilidade, que fez Bernardinho colocar os reservas no terceiro set, mudou o foco do discurso dos jogadores. "Tomamos um tapa na cara com a derrota para a França, mas soubemos reagir de forma positiva", disse Escadinha. "No futuro, espero agradecer à França por ter nos dado mais vontade de ganhar, como agradeci à Bulgária (na Liga). Quero enfrentar os franceses na final", sentenciou Giba.
Detalhes de depoimento vazado de Mauro Cid fragilizam hipótese da PF sobre golpe
Na onda do STF, Governo planeja remover conteúdo de usuários; assista ao Sem Rodeios
Pautas da oposição vão na contramão do governismo de Motta e Alcolumbre
ONU nomeia general brasileiro para tentar acabar com guerra na República Democrática do Congo
Deixe sua opinião