Apesar de se mostrar otimista para as finais da Liga Mundial, em Belgrado, o técnico Bernardinho disse que, independentemente dos resultados, não será possível repetir o domínio verde e amarelo dos últimos oito anos, quando a equipe reinou quase absoluta no vôlei mundial.

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"É impossível repetir esse Brasil dominador, vencedor e quase invencível. Foi uma época especial, em que comissão técnica e elenco conviveram com poucas mudanças e lesões durante oito anos. Essa foi a chave do nosso sucesso", apontou.

Com jogadores e ânimo renovados, Brasil chega à fase final da Liga Mundial sem ser o grande favorito, mas com o respeito dos demais rivais. Para Bernardinho, três seleções também estão na briga pelo título.

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"Estamos nos momentos iniciais da formação de uma nova equipe, composta por alguns veteranos e outros jovens que não tinham lugar na equipe anterior. Acho que Rússia e Estados Unidos têm grandes seleções atualmente e precisamos ter muito cuidado com Cuba, que tem jovens de grande projeção", explicou.

O técnico lembrou que será importante enfrentar as melhores seleções para avaliar a real situação da equipe verde e amarela.

"Outro de nossos problemas é que estamos há pouco tempo juntos, e Giba acaba de se juntar ao elenco. Nosso nível é uma incógnita e esse é nosso objetivo: enfrentar os melhores neste momento para ver onde estamos."

Bernardinho disse ainda que um dos desafios com esta nova equipe é pegar experiência em quadra.

"Antes jogávamos quase que automaticamente e agora é preciso tentar adquirir esses automatismos, mas ainda não tivemos tempo para isso", ressaltou.

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O Brasil estreará na fase final nesta quinta-feira, às 12h30 (de Brasília), diante de Cuba, na Beogradska Arena, em Belgrado. No dia seguinte, os adversários serão os argentinos, nos mesmo horário e local. Os dois jogos serão transmitidos ao vivo pelo canal Sportv.