O presidente da Fifa, Joseph Blatter, anda incomodado com a proliferação de jogadores naturalizados nas seleções europeias. Em visita ao México, o suíço adiantou que tomará medidas restritivas a respeito. "Há um excesso de jogadores sul-americanos, sobretudo do Brasil e da Argentina, que obtêm com facilidade o passaporte do país em que atuam. Isso pode resultar numa Copa de 2014 disputada, na maioria, por jogadores do Brasil e da Argentina. Por isso, devemos intervir", advertiu o dirigente.
Blatter mensurou haver cerca de 6 mil jogadores sul-americanos profissionais em atividade e disse que fará cumprir o período de cinco anos para que o atleta possa representar uma federação nacional diferente da do país em que nasceu. "Vou impor mais restrições", afirmou o dirigente, sem dar mais detalhes do que pretende fazer.
É notório nos últimos anos o aumento no número de jogadores que mudam de nacionalidade para integrar seleções dos países em que estão radicados. Portugal, por exemplo, conta com o zagueiro Pepe, o meia Deco e o atacante Liedson, todos nascidos no Brasil e peças importantes na tentativa de o time buscar uma vaga na Copa da África do Sul, na repescagem, contra a Bósnia-Herzegovina.
A Espanha também conta com um brasileiro em suas fileiras. Trata-se de Marcos Senna, meia com passagem pelo Corinthians, e campeão europeu com a Fúria em 2008.
Outro exemplo é o do atacante Eduardo da Silva, naturalizado croata e jogador do Arsenal inglês. Nesse caso, contudo, o atleta nunca atuou por um clube brasileiro. Fez carreira e ganhou nome no Dínamo de Zagreb, popular clube croata.
Também grande parte do atual elenco da seleção francesa tem origem em suas ex-províncias, tais como Argélia, Congo e Senegal
Mas o movimento não se limita, obviamente, ao território europeu O brasileiro Antônio Naelson Matías, o "Sinha", por exemplo, disputou a Copa da Alemanha, em 2006, pela seleção mexicana. Agora, na campanha para se classificar ao Mundial da África do Sul, o México contou ainda com o brasileiro Leandro Augusto e o argentino Vicente Matías Vuoso.
Antigamente também havia casos do gênero. Dentre muitos outros, o argentino Di Stéfano atuou pela Espanha, enquanto o brasileiro Mazzola defendeu a Itália nas primeiras edições da Copa, no início do século passado.
Sob o comando de Alcolumbre, Senado repetirá velhas práticas e testará a relação com o governo
Para comandar Senado, Alcolumbre terá PL e PT na vice-presidência. Acompanhe o Sem Rodeios
Lula encontrou um problema na economia
Barroso nega pedido da OAB para suspender regra do CNJ que compromete direito à ampla defesa
Deixe sua opinião