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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, ao lado do mascote da Copa, o Zakumi | Arquivo/ Gazeta do Povo
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, ao lado do mascote da Copa, o Zakumi| Foto: Arquivo/ Gazeta do Povo

Depois da conturbada experiência sul-africana, e mal-acostumada com 20 anos organizando a Copa em países ricos, a Fifa agora prepara uma reforma completa do Mundial para evitar novos problemas no Brasil em 2014. A venda de ingressos e pacotes, o esquema da arbitragem, os prazos para os estádios e até os prêmios às seleções serão revistos. Segundo a entidade, o evento deste ano, na África do Sul, serviu de lição para o que ocorrerá daqui a quatro anos em território brasileiro.

Ontem, em sua última entrevista com a imprensa internacional antes da Copa, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, tentou dar uma mensagem positiva. "Estamos prontos. A África do Sul está pronta e poderíamos até começar o Mundial em poucos dias, se fosse necessário", disse o dirigente, em Zurique, na Suíça.

Blatter também admitiu que não há como garantir totalmente a segurança durante a Copa, mas lembrou que esse não é o primeiro torneio a ser sediado pelos sul-africanos. Segundo ele, ainda restam 300 mil ingressos disponíveis para venda. Esse número, porém, deve cair bastante nos 47 dias que faltam para o início do Mundial.

"Nossa projeção é de que teremos 95% dos lugares nos estádios ocupados", disse Blatter. Isso significaria que cerca de 100 mil entradas, do total de 2,88 milhões colocadas à venda, irão sobrar. O presidente da Fifa, no entanto, lembrou que essa taxa é a mesma da Copa de 2006, na Alemanha.

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