O presidente da Fifa, Joseph Blatter, minimizou os problemas ainda existentes em arenas que sediarão a Copa das Confederações e garantiu o sucesso da competição, que começará neste sábado. Sobre os últimos retoques que ainda precisam ser dados em alguns estádios, como o Maracanã, o dirigente afirmou: "Já vi situações piores".
"Já fui a competições em que uma hora antes do jogo de abertura e da chegada das autoridades, ainda havia pintores fazendo retoques. Sim, ainda há trabalho a ser feito, mas vai acabar. Na hora do pontapé inicial, tudo sempre corre bem", afirmou Blatter em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira.
O último problema enfrentado pela organização da Copa das Confederações foi a possível greve dos jogadores da seleção nigeriana, que ameaçaram não vir ao Brasil por discordâncias na redução de pagamentos de prêmios por parte da Associação de Futebol do país africano.
Sobre isso, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou que a Nigéria está confirmada na Copa das Confederações. O dirigente disse ter recebido a confirmação do treinador da seleção. "Falei com o técnico e eles vão participar, então o problema está resolvido. Eles vão voar para o Brasil no sábado", disse Valcke.
O secretário-geral concedeu entrevista coletiva ao lado de Blatter, do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e do presidente do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Trade, no Copacabana Palace. O evento começou com 13h13 de atraso e foi marcado pela irritação de Rebelo com uma pergunta sobre o entorno do Maracanã ainda em obras antes do primeiro jogo do estádio na Copa das Confederações, no domingo, entre México e Itália.
"O estádio foi entregue, houve dois jogos-teste com pleno sucesso, dentro da mais absoluta tranquilidade e segurança", disse Rebelo ao responder uma pergunta sobre a "maquiagem" que está sendo feita no entorno do Maracanã. "Se aquilo que se está fazendo lá é chamado de maquiagem no seu país, então sinceramente eu tenho pena das pessoas do seu país. De qual país você é?", perguntou o ministro. O jornalista, que fez a pergunta em inglês, respondeu: "Sou brasileiro".
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