Em pouco mais de uma hora de entrevista coletiva, na tarde desta quarta-feira (27), na Marina da Glória, no Rio, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, teve de responder a várias perguntas sobre as denúncias de corrupção contra a entidade. A intenção do dirigente era falar sobre o sorteio dos grupos das Eliminatórias do Mundial de 2014, marcado para sábado (30), também no Rio. Ele até conseguiu dar algumas informações a respeito do evento, mas ocupou a maior parte do tempo para abordar o tema "corrupção".

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Entre outras coisas, Blatter disse que não comentaria decisão recente do Comitê de Ética da Fifa, que decidiu banir o dirigente catariano Mohamed Bin Hammam do futebol - o ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol esteve envolvido em denúncias de compra de votos para a última eleição da Fifa, que reelegeu Blatter.

Bin Hammam chegou a acusar o presidente da Fifa de ser conivente com várias esquemas de corrupção na Fifa, comparando a entidade com uma ditadura. "Eu não sou um ditador", rebateu Blatter, na entrevista desta quarta-feira, ao ser questionado sobre os motivos que alguém teria para confiar nele.

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