Depois de visitar Brasília na semana passada, o Comitê Executivo para Assuntos da Copa do Mundo de 2014 (CEAC) recebeu nesta segunda-feira (10), em Curitiba, o ministro dos Esportes, Orlando Silva. A vinda de Silva foi uma espécie de retribuição cordial à visita da comitiva paranaense na semana passada, já que ele não estava na cidade na ocasião.
Após o encontro, o ministro declarou seu apoio à capital paranaense. "Curitiba reúne todas as condições para participar do projeto da Copa do Mundo 2014. Tem boa infra-estrutura e bom sistema de mobilidade urbana", disse Orlando Silva, em material divulgado pela Agência Estadual de Notícias. Um dos pontos positivos de Curitiba, na opinião do ministro, é a origem européia e oriental de Curitiba e do estado do Paraná como um todo. "Aqui muitas seleções se sentirão em casa e isso é uma vantagem muito grande".
O fato da Arena da Baixada estar bem encaminhada para se adequar ao Caderno de Encargos da Fifa (que regulamenta as praças esportivas para o Mundial) pesa em favor da cidade. "Chegaremos lá pela nossa garra, nossa história e por aquilo que temos capacidade de demonstrar que poderemos fazer para que Curitiba seja não apenas uma sede da Copa, mas a melhor de todas elas quando a Copa estiver acontecendo", afirmou o vice-governador do Paraná e coordenador do CEAC, Orlando Pessuti.
De acordo com o CEAC, o próximo passo na candidatura é a contratação de uma empresa de consultoria para elaboração de estudo de viabilidade e proposta de candidatura nos padrões da Fifa.
No encontro desta segunda estiveram reunidos o secretário de Turismo, Celso Caron, o presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury, do Londrina Esporte Clube, Peter Silva, presidente do Conselho Deliberativo do Atlético Paranaense, Mario Celso Petraglia, e demais integrantes do CEAC.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura