Ignorado
Os técnicos da Itália e do México ainda não analisaram o Brasil. "Não posso expressar opinião sobre isso [dificuldade de enfrentar o Brasil]. Estávamos muito preocupados com o jogo contra o México", disse o italiano Cesare Prandelli. "Agora começo a me concentrar no Brasil", emendou o mexicano José Manuel de la Torre.
A abertura da Copa das Confederações na capital carioca foi marcada por mais um protesto. E o que começou com uma manifestação pacífica, terminou com bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e seis pessoas presas para averiguação ontem no Rio. O tumulto aconteceu nas imediações do Maracanã, onde México e Itália fizeram sua estreia na disputa.
Aproximadamente mil pessoas se reuniram na saída da estação de metrô São Cristóvão, próxima ao estádio, cerca de duas horas antes do jogo para protestar contra as gastos públicos na preparação do país para a Copa de 2014. Elas tentaram impedir o acesso de torcedores e foram reprimidas pela polícia.
Às 15h20, o Batalhão de Choque da PM com o reforço de profissionais da Força Nacional de Segurança tentou conter os manifestantes com o lançamento de bombas de efeito moral. A fumaça atingiu várias pessoas, enquanto jornalistas e outros torcedores corriam para se proteger.
O porta-voz da Polícia Militar (PM) do Rio, o coronel Frederico Caldas defendeu a atuação da polícia. "Não faltou preparo, não faltou planejamento, não faltou integração entre as forças policiais. O jogo só aconteceu por causa da atuação da PM. Não houve excesso, mas uso gradativo da força. Quando há a recusa [no cumprimento] de uma ordem de autoridade legal, está se cometendo crime e a polícia precisa intervir", disse Caldas. A PM carioca escalou 1.200 policiais para atuar no Maracanã, dos quais 350 dentro do estádio.
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