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Recém-contratado, Borebi ainda está se ambientando ao Paraná: atacante aposta no faro de gol para virar titular | Marcelo elias/ Gazeta do Povo
Recém-contratado, Borebi ainda está se ambientando ao Paraná: atacante aposta no faro de gol para virar titular| Foto: Marcelo elias/ Gazeta do Povo

Tricolores

Capitão no STJD

O Paraná protocolou ontem, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), um pedido de efeito suspensivo da punição imposta ao zagueiro Cris. O capitão paranista pegou gancho de seis partidas pela expulsão na partida contra o ASA, na 10ª rodada da Segundona. Já cumpriu um jogo. Cris recebeu outro cartão vermelho contra a Ponte Preta.

Castán volta

O zagueiro Luciano Castán deve voltar ao time na sexta-feira, contra o Barueri, na Vila Capanema.

No sintético

A chuva, que não deu trégua ontem em Curitiba, alterou a programação paranista. O treino da tarde foi transferido para uma quadra de grama sintética.

Quem é Borebi? Muitos paranistas devem ter se feito essa pergunta no sábado, quando o desconhecido atacante deixou o banco de reservas para marcar o gol que garantiu o empate do Tricolor com o São Caetano (1 a 1). Foi a segunda partida do jogador de 26 anos e 1,75 m de altura com a camisa vermelha, azul e branca. Sempre entrando na etapa final.

Borebi na verdade se chama Douglas Burdino de Souza. Seguindo a linha de Alexandre Pato, foi rebatizado quando virou profissional da bola, incorporando o nome da cidade no interior de São Paulo em que passou a infância – nasceu em Osasco (SP).

Na Vila Capanema há duas semanas, o atacante ainda está se familiarizando com o clube e a Série B. Mas tem ciência de que largar com um gol ajuda e muito se quiser que o Paraná, no fim da temporada, exerça o direito de compra e o tire em definitivo do Comercial, de Ribeirão Preto, a sua última casa antes do Tricolor. "Não tenho uma contabilidade precisa, mas sempre tive essa característica de marcar gols, especialmente quando joguei no Noroeste", diz, citando mais um clube paulista que carrega no currículo – passou também por Monte Azul, Santo André e Paulista.

Foi justamente nas andanças pelo estado vizinho que conheceu o técnico Roberto Fonseca, responsável por indicá-lo ao Paraná. Em um mo­­mento de sinceridade, Fonseca definiu o reforço como um jogador que não tem lá uma técnica tão apurada, mas que sabe fazer gols.

Neste momento, na caminhada rumo à Primeira Divisão, é o que o time precisa, diz o treinador. "Estou trabalhando em busca do meu espaço, respeitando a todos. O Giancarlo é o homem que faz o pivô muito bem e o Jefferson [Maranhão] é muito técnico e de velocidade", analisa ele, citando dois de seus concorrentes por uma vaga na linha de frente tricolor – disputada ainda com Igor, Diego, Léo e Ricardinho, outras opções de Fonseca.

"Em outras equipes joguei de primeiro atacante, mas também tenho característica de movimentação, de abrir espaço aos companheiros", ressalta, em campanha por um lugarzinho entre os 11.

Fechando o seu cartão de visitas, avisa também que, em 2005, foi o artilheiro da Copa São Paulo de Futebol Júnior, com oito gols pelo Noroeste. Esse é o Douglas Burdino de Souza. Ou o Borebi.

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