Botafogo e Cabofriense empata na decisão da Taça Rio

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Quem esperava uma partida fácil, com o Botafogo decidindo o título da Taça Rio logo no primeiro jogo, enganou-se. O Alvinegro teve que suar muito para conseguir arrancar o empate em 2 a 2, com o Cabofriense, neste domingo, no Maracanã. Mesmo saindo na frente, com um gol de bicicleta de Dodô, o Botafogo permitiu a virada e so empatou quase no fim do segundo tempo.

As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo domingo, às 16h, no Maracanã. Um novo empate leva a disputa da Taça Rio para os pênaltis. Vitória simples para cada lado classifica o vencedor para a final do Carioca, contra o Flamengo.

Pressão sem resultados

O domínio das ações do primeiro foi totalmente do Botafogo. O time de Cuca deu a saída de bola e logo assustou o goleiro Gatti, num chute de longa distância de Dodô. O Alvinegro continuou pressionando e, aos dez minutos, abriu o placar. E foi um golaço. Lucio Flavio cobrou falta e Dodô desviou a bola. Ela bateu no travessão e volto para o atacante, que deu uma bicicleta e fez o primeiro gol alvinegro.

Mesmo em vantagem, o Botafogo continuou pressionando e começou a brilhar a estrela de Gatti. O goleiro do Cabofriense fez, pelo menos, três defesas difíceis. Depois disso, aos 32 minutos, Juninho acertou o travessão em cobrança de falta e a bola quicou duas vezes em cima da linha e insistiu em não entrar.

A primeira jogada de perigo do Cabofriense foi aos 36 minutos. Cléberson cabeceou forte e Júlio César fez uma excelente defesa. Dois minutos depois, o Tricolor da Região dos Lagos conseguiu o empate. Ruy cobrou falta com perfeição e Júlio César espalmou no travessão. No rebote, Marcão escorou para o fundo da rede.

Virada tricolor

O Cabofriense voltou com uma postura diferente para o segundo tempo. O time de Waldemar Lemos mostrou-se mais tranqüilo em campo e, depois de levar uma cabeçada na trave, de Lucio Flavio, chegou ao segundo gol. Aos sete, Diguinho errou no meio-campo e o Tricolor saiu rápido para o contra-ataque. Marcelinho recebeu lançamento livre de marcação, driblou Júlio César e chutou para o gol vazio.

Em vantagem no placar, o Cabofriense se fechou na defesa e o Botafogo voltou a pressionar. O time levava mais perigo nas jogadas ensaiadas de bola parada. Numa delas, Juninho acertou o travessão com uma cabeçada. De tanto perseguir o gol, o Botafogo chegou ao empate. Aos 32, Jorge Henrique cruzou pela direita de ataque e Lucio Flavio apareceu por trás da defesa e cabeceou desviando a bola de Gatti.

O Botafogo ainda buscou o gol da virada, mas esbarrou na boa atuação do goleiro do Cabofriense e na má pontaria de seus atacantes.