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Rio - O Botafogo surge como opção para que as jogadoras do Finasa/ Osasco, extinto na segunda-feira, não fiquem desempregadas. O coordenador geral dos esportes olímpicos do Alvinegro, Miguel Ângelo da Luz, afirmou ontem que o clube tem interesse em levar a equipe paulista (das campeãs olímpicas Paula Pequeno, Carol Albuquerque, Sassá e Thaisa) para o Rio. Para isso, terá de correr contra o relógio, pois um adversário de peso entrou na disputa. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) já teria entrado em contato com a comissão técnica e investiria na equipe, por meio do Sesi.

A concorrência já mostra que a tarefa alvinegra não será simples. E o que falta para um convite oficial é justamente o que determinou o fim do Osasco: patrocínio.

"O Botafogo tem interesse em trazer para o Rio o time do Osasco. Nós já estávamos interessados em montar um time de basquete e outro de vôlei, faltando apenas definir se cada um seria feminino ou masculino. Com com o fim do Osasco, o processo se acelerou", afirmou Miguel.

De qualquer forma, a volta do Botafogo ao vôlei adulto já é tida, dentro da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), como uma das novidades para a Superliga 2009/2010, ao lado de Volta Redonda e uma equipe de Minas. Para bancar o projeto, o Fogão deve buscar o seu patrocinador no futebol. "Vamos oferecer o projeto à Liquigás. Se não houver o interesse, buscaremos outras empresas. Acredito que o custo da equipe gire em torno de R$ 4 milhões por temporada", afirmou Miguel, contando com a colaboração das atletas."Se elas desejarem ficar no Brasil, talvez seja possível com redução de salários."

Enquanto o Botafogo vê na crise uma oportunidade, a CBV tenta evitar que os efeitos devastadores do fim do Osasco e do anúncio de que a Brasil/Telecom não vai mais investir na equipe de Brusque, semifinalista da Superliga, não gere um efeito dominó. O presidente da confederação, Ary Graça, lamentou o fim do Osasco, mas afirmou que não há motivo para desespero, embora tenha marcado uma reunião com presidentes de clubes na próxima segunda.

"Não é preciso pânico. A Superliga vai continuar. Outras equipes vão aparecer e as atletas serão recolocadas."

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