O boxeador argentino Sergio Medina declarou ter sido ameaçado de morte caso não perdesse por nocaute no primeiro assalto a luta do último sábado, em Las Vegas (EUA), vencida pelo porto-riquenho Juan Manuel López. Com a vitória, o pugilista manteve a invencibilidade de 24 lutas, sendo 22 delas por nocaute, e retomou o título dos supergalos da Organização Mundial de Boxe (OMB).
"Durante a pesagem, me disseram que se eu não me retirasse no primeiro assalto eu não sairia vivo dos Estados Unidos", assegura Medina.
A luta antecedeu o combate que terminou com a vitória do filipino Manny Pacquiao sobre o americano Oscar De La Hoya. Medina, de 33 anos, disparou acusações em várias direções e uma delas aponta para uma casa de apostas.
"Sabe-se que havia uma casa de apostas que pagava uma certa quantia de dinheiro se Juan ganhasse no primeiro assalto. Acho que estava programado desta maneira", lamenta.
Medina disse ainda que os organizadores também ameaçaram não lhe pagar cerca de US$ 60 mil (R$ 149 mil), valor estipulado pela luta, caso não entregasse no primeiro round.
"O que mais me dói é que eu estava preparado para os 12 assaltos, mas eu tive que me retirar, pois sentia muito medo. Eu estava nervoso antes da luta e nem queria subir ao ringue. Não via a hora de tudo acabar", admite.
Medina, que no sábado conheceu sua segunda derrota em 35 lutas, caiu três vezes antes de uma seqüência de golpes do porto-riquenho.
"Juro pelas minhas filhas que o que eu estou dizendo é absolutamente verdade", conclui.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Deixe sua opinião