Durante a madrugada desta segunda-feira, o Brasil 1 se encontrou com o "Ocean Wild II", o barco pesqueiro contratado pela equipe para escoltar os brasileiros até a cidade de Fremantle, na costa oeste da Austrália. O primeiro reabastecimento já foi feito e 200 litros de óleo diesel foram transferidos para os tanques do veleiro brasileiro. Serão feitas mais duas transferências para totalizar 600 litros, que darão autonomia para Torben Grael e sua tripulação chegar ao porto.

CARREGANDO :)

A opção de ser rebocado foi abolida, pelo menos por enquanto, pela tripulação do Brasil 1.

"Discutimos os aspectos técnicos para rebocar e decidimos ficar apenas com o combustível e a escolta. Rebocar o veleiro poderia ser perigoso, principalmente se o vento aumentasse, e a diferença de velocidade seria mínima", explicou o navegador holandês Marcel van Triest.

Publicidade

O barco brasileiro está a cerca de 600 milhas náuticas de Fremantle. O comandante Torben Grael admite que a distância é longa, principalmente se considerada a baixa velocidade que o barco vem desenvolvendo:

"Estamos meio de contravento e não podemos usar o mastro de emergência, por isso não vamos muito rápido, apenas 7,5 nós. A partir de terça-feira, qesperamos poder usá-lo novamente e melhorar nossa velocidade para uns 10 nós. Nossa previsão de chegada continua para quinta-feira à noite. Para nosso futuro, isso é muito importante", disse o comandante Torben Grael.

Nesta segunda-feira, o Piratas do Caribe chegou a Melbourne, conquistando a quarta colocação na etapa. O time norte-americano completou a perna entre Cidade do Cabo, na África do Sul, e Melbourne, na Austrália, em pouco mais de 21 dias. O último barco a completar a etapa será o australiano ING Brunel, a cerca de 140 milhas do fim da etapa.