Joinville (AE) – Com as vitórias de Ricardo Mello sobre Alexander Blom (6/3, 4/1 e desistência por contusão) e de Gustavo Kuerten diante de Raoul Behr, por 6/0 e 6/2, o Brasil fechou por 5 a 0 o confronto diante das Antilhas Holandesas. Com essa vitória, classifica-se para a final do grupo II e se vencer o Uruguai, de 23 a 25 de setembro, fora de casa, poderá subir para o grupo I do zonal americano, ascendendo para a Segunda Divisão da Copa Davis.

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Desde a volta dos principais jogadores ao time, como Guga, Mello, Flávio Saretta e André Sá, a equipe brasileira deixou claro que tem nível para estar em um melhor lugar na competição. Os bons resultados alcançados em Joinville não tiraram a consciência dos jogadores e nem mesmo do técnico Fernando Meligeni. Líder do time, Guga acha que o lugar certo do Brasil no tênis é numa posição intermediária, justamente o grupo I , em que pode passar a jogar no próximo ano.

"Acho que está fora da nossa realidade jogar a Terceira Divisão, assim como estava também fora da realidade a gente jogar o Grupo Mundial, por oito ou nove anos", analisou Guga. "Acredito que o Brasil deva estar numa posição intermediária".

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Se o Brasil passar pelo Uruguai em setembro, vai no próximo ano assumir um lugar justamente nessa posição intermediária. Estão neste grupo países como México, Venezuela, Paraguai e Equador. No caso de a equipe brasileira voltar a vencer em 2006, alcançaria então o playoff, jogando por uma vaga no Grupo Mundial de 2007.

Depois de aproveitar bem a semana de treinamentos e jogos tranqüilos na Copa Davis, Gustavo Kuerten encara agora uma seqüência de três torneios da série ATP, no saibro. No primeiro deles, em Stuttgart, poderá duelar com Rafael Nadal logo na segunda rodada. A estréia de Guga, amanhã, será contra um tenista do qualifying.

"Seria legal enfrentar o Nadal, mas para mim já será um bom resultado se conseguir vencer na estréia", admitiu Guga.