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Finalistas nas duas últimas edições da Olimpíada, ambas com título brasileiro, Brasil e Estados Unidos duelam nesta quarta-feira, a partir das 3h30 (de Brasília), em Sapporo, no Japão, pela primeira rodada da fase final do Grand Prix. E uma vitória no clássico do vôlei feminino mundial será fundamental para levantar o troféu do torneio.

Na fase final do Grand Prix, as seis seleções classificadas se enfrentam entre si até domingo, quando, após os cinco jogos disputados, será campeã aquela que somar mais pontos. Além da estreia contra os Estados Unidos, o Brasil jogará, pela ordem, diante de Japão, Itália, Sérvia e China.

Para o Brasil, atual bicampeão olímpico, será a chance de ampliar o recorde de títulos na história do Grand Prix – já tem oito. Nas últimas três edições, a seleção brasileira ficou com o vice-campeonato, sempre atrás dos Estados Unidos, contra quem jogará agora.

Consciente da importância do jogo de estreia na fase final e do grau de dificuldade que encontrará diante dos Estados Unidos, o técnico José Roberto Guimarães apontou a eficiência na defesa como a chave para o time do Brasil sair com a vitória nesta quarta-feira.

"Nós já jogamos uma vez nesta temporada. Os dois times se conhecem muito bem. Será um jogo de muito volume e o grupo que tiver um melhor posicionamento no sistema defensivo levará vantagem", afirmou Zé Roberto, lembrando que, na primeira rodada da fase de classificação, o Brasil bateu os Estados Unidos por 3 sets a 1, em Campinas, no interior de São Paulo.

Zé Roberto ainda fez uma série de elogios à seleção norte-americana. "Os Estados Unidos têm uma das melhores equipes da atualidade. É uma das seleções mais organizadas no seu sistema de jogo, tanto no ofensivo quanto no defensivo. As jogadoras são extremamente aplicadas e concentradas. Para fazermos um bom jogo temos de nos comportar da mesma maneira", ponderou o treinador.

A líbero Fabi também qualificou o duelo diante dos Estados Unidos como decisivo. "Será uma partida chave. Uma estreia contra um adversário tradicional. Depois dos Estados Unidos, já temos pela frente o Japão, que tem um estilo completamente diferente. São cinco jogos em cinco dias. Precisamos estrear bem, ainda mais em um clássico como esse", enfatizou a jogadora de 33 anos.

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