O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), presidido pelo Ministério da Justiça, aprovou nesta sexta-feira (28) os pedidos de refúgio dos atletas cubanos Rafael da Costa Capote (handebol) e Michel Fernandez Garcia (ciclismo).

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Durante os Jogos Pan-americanos, em julho, eles abandonaram a equipe de seu país, na Vila do Pan, no Rio de Janeiro. Como refugiados, eles terão todos os direitos de um cidadão brasileiro, como acesso à rede pública de ensino e ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Após um período de seis anos como refugiados, passam a ter a permanência definitiva no Brasil, podendo, inclusive, pedir a naturalização. O refúgio é concedido quando fica caracterizado que houve perseguição no país de origem ou temor de retorno ao país por razões políticas, étcnicas ou religiosas.

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Deportados

Outros dois atletas de Cuba que abandonaram a delegação de seu país durante os Jogos Pan-americanos foram deportados: os lutadores de boxe Erislandy Lara, de 24 anos, e Guillermo Rigondeaux, de 25 anos.

Os atletas também fugiram da Vila do Pan, no Rio de Janeiro, e foram encontrados pela polícia 12 dias depois.