Hamamatsu O Brasil espantou seus fantasmas e venceu Cuba por 3 a 2 (25/19, 19/25, 25/17, 19/25 e 15/11), ontem, em Hamamatsu, no Japão, pela terceira rodada da Copa do Mundo de vôlei feminino, que vale três vagas na Olimpíada de Pequim.
O cenário foi perfeito para que o Brasil vingasse a derrota para as cubanas na final do Pan: Hamamatsu é uma das cidades de maior colônia brasileira, e o ginásio, embora não estivesse lotado como o Maracanãzinho, tinha maioria de torcida a favor. Com um saque bastante regular, a equipe comandada por José Roberto Guimarães conseguiu segurar os nervos no lugar e manter a invencibilidade na Copa do Mundo.
"Sabíamos que sacar bem seria fundamental, mas o ataque também ajudou bastante, e gostei da serenidade das meninas. Antes do jogo, conversamos sobre o fator psicológico e percebi um equilíbrio muito grande na equipe", elogiou Zé Roberto. "A equipe esteve serena, inclusive nos momentos decisivos. Comemoramos muito porque é sempre importante vencer num torneio de pontos corridos, ainda mais contra Cuba, que nos venceu algumas vezes", festejou a atacante Paula Pequeno. "Estávamos um pouco engasgadas, encaramos cada bola como se fosse o último ponto. Vibrei tanto que fiquei até rouca", contou a meio-de-rede Fabiana.
A oposto Sheilla foi a maior pontuadora da partida, com 21 pontos. Jaqueline, que voltou à equipe depois de três meses suspensa por doping, foi uma das que mais comemorou a vitória e a festa dos torcedores. "Tenho treinado bastante e tem dado certo nos jogos. Estou me sentindo em casa aqui no Japão, diante do carinho da torcida e do grupo, que me recebeu de braços abertos. A união tem sido fundamental", elogiou a jogadora.
Do lado cubano, restou a resignação. "Foi um grande jogo, qualquer time poderia ter vencido, mas nós erramos demais, principalmente no saque", lamentou a capitã Yumilka Ruiz. "Estou satisfeito, foi um jogo de alto nível", desconversou o técnico Antonio Perdomo.
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