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Brasileiras comemoram mais uma vitória no Mundial do Japão: campanha invicta em busca de título inédito | Kazuhiro Nogi/ AFP
Brasileiras comemoram mais uma vitória no Mundial do Japão: campanha invicta em busca de título inédito| Foto: Kazuhiro Nogi/ AFP

Nagoya - A seleção brasileira feminina de vôlei se classificou de forma invicta à semifinal do Mundial do Japão ao vencer os Estados Unidos por 3 sets a 1 (25/19, 24/26, 25/19 e 25/23), na madrugada de ontem, em Na­­go­­ya. Apesar da campanha irretocável, o técnico José Roberto Gui­­ma­­rães cobrou uma evolução na se­­mifinal de sábado, contra as do­­nas da casa, às 7 horas (de Brasília).

"Estou feliz com a classificação e por termos vencido a partida. Agora temos de pensar na semifinal. Nossos bloqueios não foram bons hoje [ontem]. Temos de me­­lhorar", afirmou o treinador, que comemorou os dois dias de treino antes da partida contra o Japão. "Temos tempo para arrumar o ti­­me."

Fabiana, capitã brasileira, concordou com Zé Roberto. "Come­­te­­mos alguns erros, mas no final es­­távamos indo muito bem. O Ja­­pão tem boa velocidade [no ataque] e uma boa defesa, então teremos de receber [os saques] e defender bem", ressaltou.

O destaque diante das norte-americanas foi Jaqueline, que mar­­cou 18 pontos. Natália e Sheila fizeram 15 cada uma, enquanto Thaisa colaborou com 14. A maior pontuadora do duelo foi Destinee Hooker, dos Estados Unidos.

Ao final, o técnico adversário, Hugh McCutcheon, reconheceu a superioridade das brasileiras. "O Brasil foi muito forte. Estivemos bem em alguns momentos, mas faltou consistência."

Com a vitória, a seleção brasileira fechou a segunda fase na lide­­ran­ça do grupo F. As norte-americanas passaram em segundo lugar e irão enfrentar a Rússia, líder do grupo E, na outra semifinal.

A invencibilidade foi exaltada pelas jogadoras e por Zé Roberto. "Essas nove vitórias foram muito importantes. Temos a chance de lu­­tar por mais uma final. O Mun­­dial é um campeonato muito difícil. Cada jogo é vivido intensamente. Não podemos perder. Não relaxamos nem por um segundo. Foi assim até aqui e vai continuar até o último jogo. Agora é tensão to­­tal", reforçou o treinador.

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