Os jogadores do Brasil apontaram nesta terça-feira (12), no retorno da equipe ao país, a união do grupo como fator decisivo para a conquista do tricampeonato mundial de vôlei. O grupo lembrou que precisou superar várias dificuldades até chegar na decisão e derrotar a seleção de Cuba por 3 sets a 0, no último domingo.
A equipe sofreu com o afastamento de Marlon, por conta de uma colite, por quase todo o Mundial. "A gente sempre sofre, já está incluso no pacote. Dessa vez, o problema do Marlon nos preocupou muito e sentimos muito. Se não fosse esse grupo, essa união, seria complicado aguentar esses problemas", afirmou Bruninho.
O levantador revelou que a superação de Marlon o levou a disputar contundido a final do Mundial. "O exemplo do Marlon fez com que eu me obrigasse a jogar a final, por causa do exemplo que ele me passou", revelou Bruninho, que se machucou durante o jogo contra a Itália, pelas semifinais.
No torneio, o Brasil perdeu para Cuba, na primeira fase do Mundial, e Bulgária, na segunda fase. A última derrota aumentou a pressão sobre o grupo por ter sido avaliada como proposital. A seleção foi criticada pelo torcedor italiano, mas a vingança veio nas semifinais, quando derrotou os anfitriões do Mundial por 3 sets a 1.
"A gente sabia desde a Liga Mundial que todos queriam ganhar da gente, em todos os campeonatos. A gente sempre tenta estar unido independentemente do que aconteceu, como o caso do Marlon, as críticas, as derrotas, como a para Cuba, que nos fez nos juntar. Qualquer coisa que nos coloque em situação difícil nos deixa mais unido", disse Murilo.
Para Lucão, a sequência de títulos do Brasil sob o comando de Bernardinho deixou o grupo mais tranquilo para a final contra Cuba. "Jogar contra Cuba é sempre difícil. Na primeira fase, eles foram espetaculares em um dos melhores jogos do Mundial. O maior legado que nos deixaram na seleção é que quando a amarelinha entra em quadra, os adversários tremem. A responsabilidade era deles e nós levamos o caneco mais uma vez".
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