Com 100% de aproveitamento em seis jogos e uma base montada, o técnico Dunga, de 51 anos, reencontra a seleção francesa nesta quinta-feira (26) no mesmo Stade de France, em Paris, palco da trágica final da Copa de 1998.
O treinador francês hoje é Didier Deschamps, de 46 anos, capitão naquele massacre por 3 a 0 em cima de um time então liderado por Dunga dentro de campo. Naquela final, marcada pelo mal súbito de Ronaldo, que quase o tirou da partida, Deschamps levantou a primeira taça da Copa para a França.
Ao falar sobre o retorno ao palco da final de 1998, Dunga minimizou o fracasso naquela Copa: “Quando se perde, a gente fala dos erros, mas também tem que enaltecer com quem se jogou, e a França era uma grande seleção”. As coincidências, contudo, param por aí. Os tempos são outros, pelo menos para a seleção brasileira.
Se em 1998 a grande dúvida era a presença de Ronaldo no ataque, o cenário agora é bem mais modesto: Dunga faz mistério se vai escalar Roberto Firmino, do Hoffenheim, da Alemanha, ao lado de Neymar. Ele evitou confirmar sua escalação mesmo depois de entregar o colete de titular ao atacante durante um treino. Nem mesmo o goleiro foi anunciado – a dúvida está entre Jefferson e Diego Alves.
Os amistosos contra a França e o Chile no domingo (29) devem tirar as últimas dúvidas de Dunga sobre o grupo da Copa América. A base está montada, sobretudo o time titular, com um meio de campo com Luiz Gustavo, Fernandinho, William e Oscar.
“Temos uma base até para dar sustentação para outros jogadores que vêm sendo convocados. Precisamos criar opções para inserir um ou dois jogadores”, disse o treinador da seleção.
Filipe Luís começa como titular na lateral esquerda, tendo no banco a sombra de Marcelo, que retornou sob elogios do treinador: “O Marcelo melhorou muito em posicionamento e coletividade e está num bom momento”.
7 a 1
Apesar da dura derrota por 7 a 1 sofrida diante da Alemanha nas semifinais, a participação da seleção brasileira na última Copa não é vista como um fracasso pelo técnico da França, Didier Deschamps. “Não se deve dizer que o Brasil fracassou. Chegaram à semifinal. Agora, há oito ou nove jogadores que estavam no Mundial. Têm muita qualidade, o ataque é forte, com velocidade, profundidade, e são um bloco”, elogiou. “Têm a Copa América como alvo, e, pelo que estão fazendo nos seis jogos que eu vi, têm coisas muito boas”, concluiu.
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