Provavelmente nenhum outro time sul-americano desperta tanto respeito nos brasileiros quanto o Boca Juniors. É fácil saber por quê. Desde o confronto com o Santos de Pelé, os argentinos se deram bem sempre que encararam um time brasileiro no mata-mata da Libertadores.
Foram nove encontros, e em todos eles o Boca seguiu adiante - ou foi campeão, no caso das finais. Aliás, é comum o encontro na decisão. O Grêmio será o quinto representante do país a decidir o título contra o time mais popular da Argentina.
O Santos foi o primeiro, em 1963. Com autoridade, ganhou na Bombonera e no Maracanã, conquistando o título. Depois, só deu Boca. O Cruzeiro, em 1977, empatou na Argentina e no Brasil, levando a decisão para um terceiro jogo, em Montevidéu. Após outro empate, perdeu na decisão por pênaltis. BOCA X BRASIL - Quem seguiu adiante
* Em fases eliminatórias, o Boca tem larga vantagem: levou a melhor em nove - seguindo em frente ou, na final, sendo campeão.
* No total de confrontos, até existe um certo equilíbrio. Os argentinos ganharam 11, empataram oito e perderam oito.
O Palmeiras também sabe o que é perder o caneco após a disputa por penalidades. Em 2000, arrancou um empate em 2 a 2 em Buenos Aires, mas não saiu do 0 a 0 em São Paulo. Em 2003, o Santos foi derrotado nas duas partidas decisivas.
Em outras fases do mata-mata, cinco times também caíram diante do Boca: Corinthians, Flamengo, Vasco, Paysandu e São Caetano.
O atacante Euller conhece bem essa dura rotina dos brasileiros. Enfrentou o Boca três vezes: em 2000 pelo Palmeiras, em 2001 pelo Vasco e em 2004 pelo São Caetano. Levou a pior nas três.
- Na Bombonera, um time não pode esperar o Boca atrás, senão é pior. Tem que jogar normalmente, ou pelo menos tentar. O time atual do Boca é mais experiente do que os que eu enfrentei e tem muita paciência. Além de contar com Palermo, que é muito oportunista - afirmou.
O curioso é que, se for contabilizado o total de jogos entre Boca e times brasileiros, existe até um certo equilíbrio. Em 27 confrontos, os argentinos ganharam 11 vezes e perderam oito, com oito empates.
E que fique claro que, no mata-mata, o problema não é com o futebol argentino. Em sete encontros com o River Plate, o maior rival do Boca, os brasileiros levaram a melhor em cinco, sendo eliminados apenas duas vezes - ambas com o Corinthians.
TODOS OS CONFRONTOS NA LIBERTADORES
1963 Final Santos 3 x 2 Boca Juniors Boca Juniors 1 x 2 Santos1977 Final Boca Juniors 1 x 0 Cruzeiro Cruzeiro 1 x 0 Boca Juniors Boca Juniors 0 x 0 Cruzeiro (5 x 4 nos pênaltis)*1978 Segunda fase Atlético-MG 1 x 2 Boca Juniors Boca Juniors 3 x 1 Atlético-MG1991 Oitavas Boca Juniors 3 x 1 Corinthians Corinthians 1 x 1 Boca Juniors Quartas Flamengo 2 x 1 Boca Juniors Boca Juniors 3 x 0 Flamengo1994 Primeira fase Palmeiras 6 x 1 Boca Juniors Boca Juniors 2 x 1 Palmeiras Boca Juniors 1 x 2 Cruzeiro Cruzeiro 2 x 1 Boca Juniors2000 Final Boca Juniors 2 x 2 Palmeiras Palmeiras 0 x 0 Boca Juniors (2 x 4 nos pênaltis)2001 Quartas Vasco 0 x 1 Boca Juniors Boca Juniors 3 x 0 Vasco Semifinal Boca Juniors 2 x 2 Palmeiras Palmeiras 2 x 2 Boca (2 x 3 nos pênaltis)2003 Oitavas Boca Juniors 0 x 1 Paysandu Paysandu 2 x 4 Boca Juniors Final Boca Juniors 2 x 0 Santos Santos 1 x 3 Boca Juniors2004 Quartas São Caetano 0 x 0 Boca Juniors Boca Juniors 1 x 1 São Caetano (4 x 3 nos pênaltis) Resumo: 27 jogos, 11 vitórias do Boca, oito vitórias dos brasileiros e oito empates; 42 gols do Boca e 34 gols dos brasileiros * Jogo extra, realizado em Montevidéu
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