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Murilo, Bruninho (1) e Sidão (5) armam o ataque brasileiro na semifinal de ontem contra a Argentina | FIVB
Murilo, Bruninho (1) e Sidão (5) armam o ataque brasileiro na semifinal de ontem contra a Argentina| Foto: FIVB

SÃO PAULO - Os cenários são diferentes. Algumas peças mudaram. Mas o duelo decisivo da atual Liga Mun­­dial terá as mesmas seleções finalistas de 2010. Brasil e Rússia reeditam hoje, às 15 h (de Brasília), na Polônia, a decisão do ano passado, disputada na Argentina. Na ocasião, o time comandado por Bernardinho venceu por 3 sets a 1, obteve o nono título na Liga Mun­dial e tornou-se a equipe mais vitoriosa do torneio, superando a Itália, que soma oito troféus.

Diferentemente de 2010, o Brasil jogará neste ano contra uma equipe com uma campanha quase perfeita. Em 16 jogos nesta Liga, os russos tiveram 15 vitórias, uma delas justamente contra o Brasil, sexta-feira.

Neste duelo, a Rússia ganhou por 3 sets a 0 em um jogo que pouco valia, uma vez que as equipes já estavam garantidas na semifinal. O Brasil jogou com um time misto.

"Essa partida não serve de parâmetro nem para nós nem para eles. Foi como um treino, onde o mais importante era evitar o desgaste’’, disse o meio de rede do Brasil Rodrigão após o jogo.

Ontem, as duas seleções tiveram que vencer adversários resistentes na semifinal. Liderados pelo oposto Maxim Mikhaylov, que anotou 24 pontos, os russos superaram a Polônia, anfitriã da fase final, por 3 sets a 1 (25/22, 25/23, 22/25 e 25/17).

Já a seleção brasileira suou para ganhar da Argentina, equipe emergente no cenário mundial. Os 3 sets a 0 refletem pouco as dificuldades enfrentadas pelo Brasil.

Foram três parciais equilibradas (25/22, 42/40 e 25/23), nas quais o time de Bernardinho fez valer a experiência para fechar cada um dos sets.

A segunda parcial foi a mais acirra­­da, com os dois times se revezando no placar e com algumas marcações polêmicas da arbitragem. Após 44 minutos de disputa, o Brasil fechou o set em 42 a 40, uma das parciais mais altas da história da Liga Mundial.

A parcial mais disputada foi registrada em 1999 e teve também como um dos protagonistas o Brasil, que superou o Canadá por 44 a 42 no segundo set, mas acabou perdendo o jogo por 3 sets a 2. Mas, desta vez, os brasileiros saí­­ram vitoriosos e tornaram-se pela 12ª vez finalistas da Liga.

Inteligência

O oposto Theo fez vários elogios ao rival deste domingo. "O time da Rússia é muito alto e eles melhoraram bastante na regularidade do saque do ano passado para cá. Teremos de jogar com inteligência e precisaremos trabalhar todas as bolas da melhor maneira", ressaltou, para depois falar de destaques do adversário. "O Muserskiy é um central muito alto (2,18 m) e merece muita atenção, assim como o oposto, Mikhaylov, que sempre pontua muito e é extremamente regular", acrescentou.

O capitão Giba também admitiu que o Brasil precisa evoluir diante da Rússia, apesar de ter elogiado a atuação exibida contra a Argentina. "O placar de 3 a 0 não reflete exatamente o que foi o jogo. A Argentina jogou muito bem, como em toda Liga Mundial, e nos exigiu bastante. Jogamos bem no bloqueio, na defesa e aproveitamos muito bem os contra-ataques. Isso foi o que definiu o jogo", avaliou o paranaense.

Ao Vivo

Brasil x Rússia, final da Liga Mundial, às 15 h, no SporTV.

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