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A seleção brasileira de basquete, do armador Marcelinho Huertas, volta aos Jogos Olímpicos após 16 anos | Andres Stapff/Reuters
A seleção brasileira de basquete, do armador Marcelinho Huertas, volta aos Jogos Olímpicos após 16 anos| Foto: Andres Stapff/Reuters

O Brasil fecha 2011 com 142 atle­­tas classificados para a Olim­­píada de Londres, em julho do ano que vem. O país tem, até agora, participação garantida em 17 das 38 modalidades que serão disputadas.

A tendência é que seja, na In­­glaterra, a maior delegação brasileira da história. A meta de me­­dalhas, porém, não cresceu na mes­­ma proporção. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) espera que os atletas repitam os 15 pó­­dios dos Jogos de Pequim – com os três ouros (de Cesar Cielo, na natação; Maurren Maggi, no salto em distância; e no vôlei fe­­minino), quatro pratas e oito bron­­zes. Pódios que garantiram o 23.º lugar ao país.

O número de esportistas com vaga até agora corresponde a 51% dos 277 brasileiros que competiram em 2008 na China.

Dos medalhistas na última edição dos Jogos, sete estão na lista dos que já carimbaram o passaporte para Londres: vôlei masculino; Maurren; os velejadores da classe Star, Robert Schei­­dt e Bruno Prada, além de Isabela Swan, da 470F, agora fa­­zendo dupla com Martine Grael; futebol masculino e feminino; e a lu­­tadora paranaense de tae kwon do Natália Falavigna.

Cesar Cielo, os judocas Tiago Camilo e Leandro Guilheiro e o jogador curitibano de vôlei de praia Emanuel (donos de quatro bronzes em 2008) estão muito perto de aumentar a lista da delegação nacional: dependem apenas da confirmação dos rankings internacionais.

Na natação, os atletas terão, em 2012, ainda mais duas chances de tentar o índice, mas dificilmente haverá quem bata os tempos de Cielo nos 50 m e 100 m li­­vre.

O judô terá os 22 melhores atle­­tas do ranking mundial masculino e as 14 melhores no feminino. Guilheiro é o segundo me­­lhor na categoria até 81 kg; Ca­­milo, o quarto na mesma divisão. Ketleyn Quadros, bronze na China, não está entre os 22 brasileiros dentro do critério da Federação Internacional. O Brasil é um dos cinco países – além de Inglaterra, Japão, França e Coreia do Sul – que teriam representan­tes em todas as categorias se o ranking do momento fosse o válido para a Olimpíada.

Emanuel, bronze em Pequim ao lado de Ricardo, é o líder do ran­­king nacional, agora com o no­­vo parceiro, Alison, 25 anos, e di­­ficilmente deixará de ser convocado para disputar o vôlei de praia, assim como a dupla Larissa e Juliana.

Já nas quadras, o vôlei nacional tem o time masculino garantido em Londres, com o terceiro lugar na Copa do Mundo. O feminino ficou fora do pódio na competição e tem duas oportunidades em maio: o Sul-Americano, em São Carlos (SP), e o Pré-Olím­­pi­­co Mundial, no Japão.

O Brasil também tem a volta do basquete masculino depois de 16 anos fora dos Jogos, vaga assegurada com o segundo lugar no Pré-Olímpico das Américas. O feito rendeu ao treinador ar­­gentino Rubén Magnano o prêmio de melhor técnico do Brasil em 2011.

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