O Brasil fecha 2011 com 142 atletas classificados para a Olimpíada de Londres, em julho do ano que vem. O país tem, até agora, participação garantida em 17 das 38 modalidades que serão disputadas.
A tendência é que seja, na Inglaterra, a maior delegação brasileira da história. A meta de medalhas, porém, não cresceu na mesma proporção. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) espera que os atletas repitam os 15 pódios dos Jogos de Pequim com os três ouros (de Cesar Cielo, na natação; Maurren Maggi, no salto em distância; e no vôlei feminino), quatro pratas e oito bronzes. Pódios que garantiram o 23.º lugar ao país.
O número de esportistas com vaga até agora corresponde a 51% dos 277 brasileiros que competiram em 2008 na China.
Dos medalhistas na última edição dos Jogos, sete estão na lista dos que já carimbaram o passaporte para Londres: vôlei masculino; Maurren; os velejadores da classe Star, Robert Scheidt e Bruno Prada, além de Isabela Swan, da 470F, agora fazendo dupla com Martine Grael; futebol masculino e feminino; e a lutadora paranaense de tae kwon do Natália Falavigna.
Cesar Cielo, os judocas Tiago Camilo e Leandro Guilheiro e o jogador curitibano de vôlei de praia Emanuel (donos de quatro bronzes em 2008) estão muito perto de aumentar a lista da delegação nacional: dependem apenas da confirmação dos rankings internacionais.
Na natação, os atletas terão, em 2012, ainda mais duas chances de tentar o índice, mas dificilmente haverá quem bata os tempos de Cielo nos 50 m e 100 m livre.
O judô terá os 22 melhores atletas do ranking mundial masculino e as 14 melhores no feminino. Guilheiro é o segundo melhor na categoria até 81 kg; Camilo, o quarto na mesma divisão. Ketleyn Quadros, bronze na China, não está entre os 22 brasileiros dentro do critério da Federação Internacional. O Brasil é um dos cinco países além de Inglaterra, Japão, França e Coreia do Sul que teriam representantes em todas as categorias se o ranking do momento fosse o válido para a Olimpíada.
Emanuel, bronze em Pequim ao lado de Ricardo, é o líder do ranking nacional, agora com o novo parceiro, Alison, 25 anos, e dificilmente deixará de ser convocado para disputar o vôlei de praia, assim como a dupla Larissa e Juliana.
Já nas quadras, o vôlei nacional tem o time masculino garantido em Londres, com o terceiro lugar na Copa do Mundo. O feminino ficou fora do pódio na competição e tem duas oportunidades em maio: o Sul-Americano, em São Carlos (SP), e o Pré-Olímpico Mundial, no Japão.
O Brasil também tem a volta do basquete masculino depois de 16 anos fora dos Jogos, vaga assegurada com o segundo lugar no Pré-Olímpico das Américas. O feito rendeu ao treinador argentino Rubén Magnano o prêmio de melhor técnico do Brasil em 2011.
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