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Canoagem brasileira só faturou uma vaga olímpica no Pan-Americano | Christian Rizzi / Gazeta do Povo
Canoagem brasileira só faturou uma vaga olímpica no Pan-Americano| Foto: Christian Rizzi / Gazeta do Povo

Mesmo disputando em casa o Campeonato Pan-Americano de Canoagem Slalom, o Brasil encerrou a competição com apenas uma vaga olímpica, conquistada no sábado (10) por Ana Satila, no K1 Feminino. Neste domingo (11), em Foz do Iguaçu, foram realizadas as finais do K1 e do C1 Masculino, mas nenhum brasileiro conseguiu subir ao lugar mais alto do pódio e, assim, garantir a classificação olímpica.

Quem mais perto chegou da vitória foi Pedro Henrique Gonçalves, de 19 anos. O brasileiro completou a descida no K1 em 1min30s70, mas recebeu duas penalizações, que fizeram com que seu tempo fosse elevado a 1min32s70. O último canoísta a competir, o canadense David Ford foi 13 centésimos mais rápido e ficou com a classificação olímpica, arrancando lágrimas do garoto brasileiro.

Já no C1 Masculino, o melhor brasileiro foi Charles Correa, apenas o sexto colocado na prova vencida pelo norte-americano Benn Fraker. A jovem Ana Satila, de apenas 15 anos, conquistou sua segunda vitória na competição ao ser campeã do C1 Feminino, mas esta prova não é olímpica.

Assim, a única vaga nos Jogos de Londres conquistada pelo Brasil em Foz do Iguaçu foi mesmo no K1 Feminino. A vaga, porém, não é individualmente de Ana Satila, mas do Brasil e cabe à Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) indicar o representante do País na Olimpíada.

O Brasil, assim, terá três canoístas em Londres. A outra vaga do País nos Jogos foi conquistada por Erlon Silva e Ronilson Oliveira, que venceram o C2 Masculino 1.000m nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e garantiram ali a classificação olímpica. Em Pequim, o Brasil teve dois representantes na canoagem: Nivalter Santos e Poliana Aparecida.

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