Depois de passar por Márcio e Fábio Luiz, Ricardo e Emanuel perderam dos norte-americanos Todd Rogers e Phil Dalhausser por 2 a 0 (21/19 e 21/17) na final e deixaram de conquistar seu quinto título em 11 etapas do Circuito Mundial de Vôlei de Praia de 2006. Como prêmio de consolação, Márcio e Fábio Luiz levaram a melhor sobre os argentinos Martín Conde e Mariano Baracetti em dois sets (22/20 e 21/17) na disputa do bronze para subir ao pódio pela oitava vez no ano e pela sétima consecutiva.
Atuais campeões brasileiros e segundo colocados no ranking, Márcio e Fábio Luiz fizeram contra os tricampeões do circuito, a partida mais esperada do torneio. A dupla, na verdade, falhou em todos os fundamentos e não conseguiu tirar proveito nem dos 2m04 de altura de Fábio Luiz.
- Essa é uma partida para ser apagada da nossa história. Jogamos muito mal - reconhece o capitão Márcio, que esteve bem abaixo da sua média de atuações.
- Era uma etapa importante em relação ao título, mas nunca estivemos bem. Sentimos a responsabilidade. Menos mal que eles não foram campeões e ainda podem ser alcançados - analisa o técnico Ronald Rocha.
Na final, Ricardo e Emanuel foram dominados desde o início pela equipe norte-americana, que jamais figurou entre os favoritos e havia sido facilmente vencida por Márcio e Fábio Luiz na sexta-feira por 2 a 0. Caíram para a repescagem e se recuperaram, apresentando grande volume de jogo no encontro decisivo e contra uma torcida majoritariamente favorável aos brasileiros.
O Grand Slam da Áustria frustrou a expectativa de Márcio e Fábio Luiz de encostar em Ricardo e Emanuel na classificação do campeonato. A diferença subiu de 300 para 380 pontos. Mas a luta pelo título continua aberta e prossegue nesta semana em Stare Jablonki, na Polônia, palco da antepenúltima etapa do ano. Depois, restarão somente os abertos do Brasil, marcado para Vitória (ES) no final de setembro, e do México, em Acapulco, em outubro. Ricardo e Emanuel somam agora 6.620 pontos, contra 6.240 de Márcio e Fábio Luiz, campeões na China, Canadá, Rússia e França.
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