Jaqueline bate bola no treino em Foz: seleção quer voltar a brilhar| Foto: Cristhian Rizzi/ Gazeta do Povo

O segundo pior desempenho entre as seleções femininas de basquete que participaram da Olimpíada de Pequim-2008 é assunto do passado. A garantia é das atletas que estiveram na China e estão entre as pré-selecionadas para dar a volta por cima em Londres. Reunidas em Foz do Iguaçu, Oeste do estado, onde se preparam para o desafio na capital inglesa – serão dois amistosos contra Cuba na cidade da Fronteira –, as jogadoras dizem só pensar no jogo de estreia, contra a França, no dia 28.

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Para a armadora Adria­­ni­­nha e a ala Chuca, o principal erro em Pequim – e que voltou a se repetir no Mundial, na República Tcheca, em 2010 – foi a derrota já na primeira partida. "Dali para a frente foi uma série de derrotas, por poucos pontos de diferença, o que significa que não jogamos tão mal, mas foi o suficiente para abalar o grupo e deixarmos a competição em 11.° lugar", lembra Adrianinha. "Boa ou ruim, a experiência de participar de uma Olimpíada é para poucos."

O desentendimento entre a ala-armadora Iziane e o então técnico Paulo Bassul, apontado como um dos pivôs do mau desempenho na China, asseguram as remanescentes, não teve influência sobre a atuação do grupo. "Quem joga sabe, assim que se entra em quadra os problemas ficam do lado de fora. A Iziane, como excelente jogadora que é, fez muita falta, mas, graças a Deus, ela está de volta ajudando a seleção", comentou Chuca. A ala faz questão de reforçar ainda que as atenções estão voltadas para Londres. "A vitória no primeiro jogo é fundamental para a equipe engrenar, ficar confiante e se motivar para os outros jogos. A gente dorme e acorda pensando na França."

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Independentemente das discussões, a armadora Karla diz acreditar que as falhas tenham partido do próprio grupo. "Nos dispersamos, jogamos a toalha, não acreditamos em nós mesmas e perdemos o foco. Isso não pode voltar a acontecer."

Antes de embarcar para a Inglaterra, a seleção disputa hoje, a partir das 19h30, o primeiro de dois amistosos com Cuba e encerra a passagem pela fronteira no domingo, depois da segunda partida, marcada para as 11 horas, quando o técnico Luiz Cláudio Tarallo define a lista das 12 jogadoras que representarão o Brasil em Londres.

No dia 16 de julho, o Brasil enfrenta os EUA em um jogo-treino e depois segue para um torneio na França, contra as donas da casa, a China e a Austrália.

Ao vivo

Brasil x Cuba, às 19h30, no SporTV2.

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