Pequim - Pareceu estranho quando Paulo Carvalho previu a conquista de uma medalha nos Jogos de Pequim, logo depois de assegurar uma vaga na equipe brasileira de boxe. Pois o baiano, de 22 anos, está a uma vitória de garantir pelo menos o terceiro lugar na China. Ele luta amanhã, contra o cubano Yampier Hernandez pelas semifinais da categoria mosca-ligeiro (até 48 kg). No pugilismo, os perdedores das semifinais ficam com a medalha de bronze.
Paulinho, como é chamado pelos amigos, começou no boxe há cinco anos, contrariando a tradição da família. Seis de seus sete irmãos preferiram a capoeira ao boxe. Como todo bom baiano, ele admira o ex-campeão mundial Acelino Popó Freitas. Foi seu ídolo, inclusive, que o ajudou a não abandonar a carreira, depois que a academia de sua cidade, Gandu, fechou.
O fato de enfrentar um cubano nas quartas-de-final não o amedronta.
"Sei que tenho condições de vencer e não vou decepcionar meus amigos e familiares." Paulinho venceu duas vezes nos Jogos. Estreou diante do marroquino Redouane Bouchtouk e marcou 13 a 7, e passou com mais tranqüilidade pelo ganês Manyo Plange: 21 a 12.
Além de Paulo Carvalho, o boxe brasileiro tem outra chance de medalha. Será com Washington Silva, na categoria dos meio-pesados (até 81 kg). Ele também luta amanhã pelas quartas-de-final, às 10h16 (de Brasília), diante do irlandês Kenny Egan.
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