Os erros cometidos pela seleção brasileira masculina de vôlei no primeiro turno da Liga Mundial têm uma explicação: o pouco tempo que a equipe teve para se preparar para o torneio. Foram somente duas semanas de treinos antes do início do campeonato. "Para nós esta é uma situação difícil e preocupante. Em 2008 também foi assim e não atingimos o nosso melhor", lamentou o técnico Bernardinho.
Os jogadores também sabem que o tempo de preparação não foi o ideal, e sentem o desgaste. "Nesta semana treinamos intensamente em São Paulo, puxamos muito na parte física. Não estaremos no auge agora, a gente sabe, a preparação foi curta. Mas o importante é chegar forte nos momentos decisivos", revelou o levantador Bruno, lembrando que o Brasil busca seu 10º título na Liga Mundial.
O rodízio de jogadores promovido por Bernardinho no início da Liga Mundial também serviu para não deixar o grupo muito cansado. "Quando se treina a semana inteira e joga no sábado, você chega exausto para a partida de domingo", explicou o central Rodrigão, um dos mais experientes da seleção.
E o Brasil ainda terá muitas competições pela frente na temporada. Após a Liga Mundial, vem o Campeonato Sul-Americano (setembro), o Pan de Guadalajara (outubro) e a Copa do Mundo do Japão (novembro) - esta última dará aos três primeiros colocados vagas nos Jogos Olímpicos de Londres.
Experiente, o ponteiro Dante sabe que será impossível estar em quadra em todos os torneios. "Não sei se, por opção, eu iria para o Pan de Guadalajara (México). A logística não é muito boa. Acaba dia 29 de outubro e em 20 de novembro começa a Copa do Mundo, no Japão, que não é logo ali. Acho melhor dar uma segurada", contou o jogador, que continua se recuperando de lesão no joelho direito e não deve jogar neste fim de semana diante do Porto Rico, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast